HISTORIA MARIA PADILHA DAS ALMAS

Esta entidade recebe seus trabalhos, despachos ou oferendas (compostas, geralmente, de cigarros, champanhe, rosas vermelhas, perfumes, anéis, gargantilhas, batom, pentes e espelhos) tanto no cruzeiro do Cemitério quanto nas Encruzilhadas em “T”, isto dependerá exclusivamente dela. Trabalha com os exus da linha das Almas, ela é uma das companheiras do exu Tranca Rua das Almas.
POMBAGIRA MARIA PADILHA DAS ALMAS apresenta-se sob a forma de uma linda mulher de estatura mediana-alta, magra, de cabelos e olhos negros, sendo seus cabelos compridos e muito lisos, enrolando apenas em suas extremidades. Ela é também muito temperamental, procura saber tudo sobre o consulente antes de esboçar qualquer tipo de ajuda, contudo uma vez que entra em trabalho, ela não sai enquanto tudo não estiver direitinho, como ela diz: "Formoso"; ela vai até o fim e o que ela promete, cumpre e pontualmente.
Como toda Padilha, ela gosta de festas, de danças, de bebidas doces e de fumos de boas qualidades e de rosas vermelhas. Adora todos os apetrechos de mulheres. Porém, não gosta de ser desafiada.
MARIA PADILHA DAS ALMAS, como o próprio nome diz, trabalha em cruzeiros das almas e Cemitérios. Obedece a Oyá (Iansã), Oxum Opará e Nanã. Como as pombas giras no geral, trabalha com casos de amor, mas ela sempre prefere trabalhos de proteção, descarrego e casos financeiros.
Esta entidade é muito conhecida e pouco encontrada nas sessões de Quimbanda, pois não é qualquer pessoa que trabalha com essa bombogira, pois é uma lebará de muita garra e que trabalha muito bem. Ela é bastante conhecida como a mais soberana das Marias, pois vence qualquer demanda que lhe for dada; guerreira e forte.
Mulheres que trabalham com esta entidade são, geralmente, belas, bonitas, atraentes e sensuais; são dominadoras e de personalidade muito forte, sabem amar como ninguém, mas, com a mesma facilidade, sabem odiar seus parceiros amorosos.
“Mas me chamam de leviana, até mesmo de mulher de Cabaré. Mas a língua do povo não tem osso, então deixa esse povo falar.”
Texto: Tenda Espírita vovó Catarina
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