Nasceu na Bahia onde foi uma criança muito levada.Tinha Brigas freqüentes com seus pais ,onde muitas vezes chegava a bater neles.
Aos 13 anosde idade engravidou pela a primeira vez e fez um aborto sozinha, utilizando -se de um objeto pontiagudo.
Aos 15 anos engravidou novamente,e provocou o segundo aborto..
Aos 17 anos encontrou sua grande paixão , e mais uma vez engravidou ,porém desta vez,não conseguiu levar a gravidez até o final ,perdendo o bebê .Por causa desta grande paixão envolveu-se em uma briga de rua e morreu esfaqueada.
Teve 4 encarnações contado que essa foi a última. Em todas não foi uma boa pessoa, sempre práticando o mal.
Sua última encanação foi a 50 anos atrás.
Hoje vem na linha de exu.. que prática o bem… Trabalha na linha de Iansã..onde é orienta pela a pomba-gira Rainha..
Pôr ser uma pomba- gira e ser orientada pela a pomba- gira Rainha pode fazer diversos tipos de trabalhos mas seus trabalhos principais aos quais foi designada, são para as pessoas envolvidas com drogas bebidas..etc..
ou algum tipo de desequilibrio ,devido ao tipode vida que levou em suas encarnações.
Pôr ser uma pomba- gira e ser orientada pela a pomba- gira Rainha pode fazer diversos tipos de trabalhos mas seus trabalhos principais aos quais foi designada, são para as pessoas envolvidas com drogas bebidas..etc..
ou algum tipo de desequilibrio ,devido ao tipode vida que levou em suas encarnações.
Texto de: Jaine, de São Paulo, SP
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Maria Déa, popularmente conhecida como Maria Bonita, foi uma sertaneja baiana, natural da cidade de Santa Brígida*, fruto legítimo da fazenda de Caiçara, que tornou-se uma das figuras mais emblemáticas da história da Bahia. Viveu a infância comum das meninices de sua época e de sua classe social na caatinga, entre os irmãos e a parentalha, divertindo-se no balanço dos arvoredos e nas brincadeiras de roda ou com bonecas de sabugo de milho vestidas de chita. Vez por outra, gastava a infância no labor modorrento das roças da família. Maria Déa casou-se bem jovem com o primo, o sapateiro José Neném. Cultivaram no casamento vasto pé de briga, com esparsas separações em que Maria refugiava-se na casa dos pais. Num destes retiros de Maria, por volta de 1929, Lampião rondava pelas cercanias de Santa Brígida, quando, surpreso, deparou-se com Maria Déa, ficando encantado, enlouquecido com sua beleza. durante um ano, Lampião vagou apaixonado pelas redondezas da fazenda, visitando-a regularmente. Aí é que nasceu o personagem Maria Bonita, a bandoleira que Virgulino amaria até o fim da vida, a primeira cangaceira batizada pela mão de Lampião, num bando que era estritamente masculino.
A entrada de Maria Bonita no bando, com festiva e calorosa recepção de baile perfumado, estimulou o aparecimento de um numeroso e crescente séquito de mulheres guerreiras que mudaram o modo de vida no cangaço. Após a chegada de Maria Bonita, viriam Dadá, Lídia, Inacinha, Maria de Juriti, Verônica, entre outras. Os pequenos grupos relativamente autônomos, chefiados por diversos cangaceiros, ganharam características mais familiares. No chapéu de couro de Lampião, apareceu bordado com moedas de ouro a palavra amor. Maria Bonita foi a única pessoa que teve forte ascendência sobre Lampião, e é este signo de mulher firme e libertária que, de certa forma, modelou o comportamento das demais cangaceiras.
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