sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Maria Padilha






Senhora Maria Padilha com seus sete punhais, corte do meu caminho todo o tipo de ações maléficas, que meus inimigos sejam eles visíveis ou invisíveis não tenham o poder de me fazer mau.



De seus pensamentos não sairão nenhum tipo de agressão com qualquer arma que seja, porque Maria Padilha é minha defensora e agora eu rogo que vá ao inferno, na calunga, na estrada, na porta das igrejas, nas porteiras dos terreiros, nos botequins, dá uma girada e descobre pra mim se alguém me deseja mau, que a senhora gire e retorne o mau pra cina de quem mandou.



Corte com a sua espada de prata, a inveja, queimação, calúnias e feitiçarias. Se meu inimigo estiver em pé, ponha ele ajoelhado nos poderes de Maria Padilha e se continuar a me perseguir sofrerá sete mil agulhadas no coração e não terá forças e nem poder para me fazer o mau.



Salve Maria Padilha de todos os portais.



Salve Maria Padilha Rainha de Lúcifer.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Pombo Gira Menina das 7 Porteiras





Mulher sedutora, andarilha da rua, jeito menino que fascina, menina que engana o luar…

Nascida em Maceió, Maria Madalena trocou a luxúria por uma vida simples ao lado de um grande amor, grande amor esse que ao longo do tempo se revelou um falso amor, uma pessoa de índole duvidosa, o que fez a mesma fugir e se embriagar na dita “vida fácil” que como a mesma diz nada tem de fácil; o tal homem ao descobrir que Mª Madalena havia fugido grávida resolveu ir atrás dela. A jovem sempre foi de pensamento firme, jamais voltando atrás de suas decisões, e não retornou para casa.

O homem doente de ciúmes e inconformado com tal situação resolveu então matar Mª Madalena, que aos 17 anos morre bruscamente sendo esquartejada em sete pedaços, cabeça, tronco, braços, ventre (este com um bebê com 7 meses).

Cada membro foi colocado em uma porteira de cemitério, ficando assim conhecida como “MENINA DAS SETE PORTEIRAS”.

Pombo Gira Viúva Negra



A Pomba Gira Viúva Negra, sempre foi muito bela, lindo olhar sedutor… Mas tinha sérios problemas para conseguir namorados, e um relacionamento duradouro, e um dia em um momento de raiva, ela decidiu se entregar a magias, encantamentos e feitiços.

Se tornando assim uma feiticeira muito forte! E o seu encantamento sedutor passou a encantar todos os homens que a viam, e fazendo assim, muitos homens cometerem loucuras infundadas.

Com o passar dos anos, a Viúva Negra, começou a usar suas magias, e feitiçaria para enriquecer, e casou-se muitas vezes, se tornando viúva inúmeras vezes. Ficou então conhecida como a Viúva Negra.

Na umbanda, ela vem, muito sedutora e cheia de encantamentos, auxilia as mulheres e homens em relacionamentos, para conseguir amores; Sempre vestida de preto com um véu sobre seus longos cabelos negros… Na Quimbanda, conhecida como uma feiticeira muito poderosa que faz encantamentos e feitiços para a prosperidade, riqueza e para conseguir amarrar grandes amores.

Pouco conhecida na Umbanda, por ser confundida muitas vezes por Cigana das Rosas, por trazer sempre em suas mãos um buquê de rosas vermelhas… Mas todos já ouviram falar desta feiticeira bela e poderosa! Ela morreu viúva, mas muito rica, e é considerada feiticeira poderosa, trabalha junto de Maria Padilha do Cruzeiro das Almas, nossa Rainha Feiticeira.

Pombo Gira Rainha dos Sete Cruzeiros




A Pombo Gira Rainha dos Sete Cruzeiros da Calunga (Pombo Gira dos Sete Cruzeiros), é uma entidade muito forte, e todo cuidado deve ser tomado no que se refere à sua evocação, conjuração ou mesmo quanto a sua incorporação. Como seu próprio nome já diz, trabalha com as radiações e energias do Cruzeiro do cemitério.

Seus despachos, oferendas, ebós, amalás e similares, na maioria dos casos devem ser colocados neste local, mudando apenas por ordem explicita da mesma. Atua esta entidade, em casos onde casais estejam brigando, chegando ao ponto de poderem se matar.
Possui esta entidade a capacidade de anular quaisquer trabalhos feitos dentro do cemitério, ou mesmo no Cruzeiro, que possuam este objetivo, ou seja de destruir por completo um casamento, uma família.

É sua força também requisitada, quando há problemas com um dos cônjuges, por exemplo, quando há frigidez, impotência, e similares, e que por conseqüência destes distúrbios físicos venha ocorrer transtornos na vida do casal. Os resultados são os melhores, havendo a extinção radical destes problemas.


É também muito requisitada esta entidade, quando o consulente, é vítima de perseguições, injustiças e demandas espirituais. Esta pomba Gira, tem grande destaque pois é a companheira de Exala uma lascívia, e é grande auxiliadora em casos de amor, somente em casos de amor, mas amor de verdade, podendo ser funesto os resultados de sua ajuda a paixões pérfidas.

É de uma beleza e vaidade raras. Admira verdadeiramente as pessoas que lutam por seus ideais. Aprecia ser presenteada, contudo não exige presentes por seus trabalhos, exige sim, os materiais necessários para realização de seus encantamentos e realização de seus trabalhos.

Há quem confunda a Rainha do Cruzeiro com a Rainha das Sete encruzilhadas, mais saibam que são duas entidades de muito respeito, mas bem distintas… A Rainha do Cruzeiro governa com o Exu do Cruzeiro das Almas , todos os cruzeiros centrais do campo santo, onde são enviados todas aquelas entidades que querem fazer parte do Reino dos Exus e esperam a suas distintas colocações e seleção.


Para fazer parte deste povo maravilhoso, não basta querer, tem que merecer e ser capaz de assumir e cumprir todas as missões especificadas pelo astral médio e superior. A Pombo-Gira Rainha do Cruzeiro trabalha para a Rainha das sete encruzilhadas, elas pertencem a mesma falange, mais suas funções se diferenciam no mundo astral.

A Rainha do Cruzeiro é uma pomba-gira muito exigente e muito fria no seu modo de agir, pois esta mais acostumada a lidar com espíritos mais perversos. Por isto quando chega no mundo, vem para brindar, e dançar… não gosta de muitas brincadeiras, faz a sua gira e já procura um lugar para sentar! Quando simpatiza com alguém esta pessoa já tem sua proteção de graça, mais quando não gosta, faz questão de ignorar, mostrando que dela nada irão ter.


Adora usar poucas roupas e insinuantes, mais quase sempre está enrolada em uma capa de veludo preto e bordo. Tem verdadeiro facínio por perfumes e rosas vermelhas e brancas. Suas oferendas não podem faltar cigarrilhas e champanhes doces e caras.


Lenda



O Senhor das Encruzilhadas, quando chegou no mundo astral, pegou a gira do cruzeiro como companheira e ela lhe mostrou todo o astral inferior, e nestas andanças ao limbo ele encontra sua antiga mulher que era sua Rainha na vida terrena a qual nunca esqueceu e então passou a cuida-la.


Quando o exu Mor nomeou o Senhor das Encruzilhadas em Rei das Sete Encruzilhadas… ele ordenou que a Gira do Cruzeiro tomasse conta do astral inferior lhe dando o título de Rainha do Cruzeiro… e foi viver com sua antiga mulher no médio astral… onde a titulou como Rainha das Sete encruzilhadas, dando a ela todos os poderes que a ele foi dado pelo o Exu Mor.

A Rainha do Cruzeiro se sentido abandonada pelo Exu Rei, resolveu formar seu próprio reinado e nomeou o Exu do Cruzeiro das almas como seu fiel escudeiro e namorado.

Os dois juntos governam os reinos dos cruzeiros das almas, mais também recebem suas oferendas em encruzilhadas. É falso quando dizem que as duas Rainhas é uma só ou que ambas se odeiam… São rainhas de reinos distintos que quando na terra muito se respeitam.

A Rainha do cruzeiro gosta de trabalhar para a sedução pois é uma pomba-gira muito sedutora, costuma se apresentar com cabelos loiros acastanhados, Olhos claros e chamativos seus trajes são curtos negros e vermelhos, trabalha para a guerra e amarração de casais que se amam, mais nunca peça a ela para separar um casal, pois ela se aborrecerá profundamente com quem for lhe pedir este intento!

Pombo Gira Maria Rosa





Maria Rosa é uma pomba-gira que trabalha na linha das almas, mais também recebe suas oferendas em cruzeiros de pomba-giras.


Trabalha para o amor e tudo que estiver envolvido neste sentido, sendo para união, castigo ou dano. Deve se ter muito cuidado para o que se pede para esta gira, pois ela trabalha da linha de Obá, e é vulgarmente conhecida como Maria Navalhada.


Nunca tente pedir um companheiro(a) para esta entidade se este for casado, pois ela trabalha com as navalhas de baixo da sua saia e você é quem sairá sofrendo neste dano, pois ela não entrega quem cobiça homem casado. Agora se quiser alguém solteiro e que este não esta lhe dando bola… seus trabalhos são infalíveis e pode apostar que o que pedir terá! basta ter fé no poder desta maravilhosa entidade

Pombo Gira Sete Ondas


TEXTO DE CLAUDIA BAIBICH


“EXPLICANDO A POMBA GIRA SETE ONDAS”

A definição de onda é tida como qualquer perturbação (pulso) que se propaga em um meio. Ex: uma pedra jogada em uma piscina (a fonte), provocará ondas na água, pois houve uma perturbação. Essa onda se propagará para todos os lados, quando vemos as perturbações partindo do local da queda da pedra, até ir na borda. Uma sequência de pulsos formam as ondas.

Chamamos de Fonte qualquer objeto que possa criar ondas. A onda faz a transferência de energia cinética da fonte, para o meio. Através delas, a energia pode ser transmitida por longas distâncias e a grande velocidade. A energia da luz solar é um exemplo disso.

Assim, compreende-se melhor, o trabalho de Dona Sete Ondas: Ela é a Onda que faz a transferência energética da Fonte (Orixá) para o meio (consulente, médium ou ambiente) tendo como principal função, trazer a renovação.


Após os trabalhos de outras Guardiãs, como: desobesessões, encaminhamentos, quebras de demandas e abertura de caminhos, entra em ação Dona Sete Ondas”.

Um consulente, só chega até uma Pomba Gira Sete Ondas, quando demais aspectos de sua vida já foram trabalhados e ele encontra-se “pronto” para ser agraciado com “o novo”.


Todas as falangeiras “SETE ONDAS”, apresentaram-se de forma altiva e alegre, como uma amiga que prenuncia “Boas Novas”. Sua incorporação não é tão comum em comparação com as de Maria Mulambo, por exemplo. Mas é belíssimo ver a chegada de uma Sete Ondas, com sua dança que lembra o movimento ondulante do mar. Esse movimento já é uma reciclagem energética realizada no médium que a incorpora, e a distribuição de seu Axé.


Outra peculiaridade de seu trabalho, é a sua manifestação em alguns médiuns quando o trabalho encaminha-se para o encerramento. A Senhora Guardiã Sete Ondas, tem um papel importantíssimo na reciclagem energética e deveria ser chamada mais vezes nas densas Giras de Guardiões.


Incorporar uma Sete Ondas é sentir um misto de energia revigorante e leveza. Sentimo-nos como se estivéssemos sendo levados por um mar de alegria e serenidade. Mas a sua função na vida dos consulentes é fazer com que o mesmos aceitem deixar para trás velhos condicionamentos e padrões de comportamentos desgastados que os impedem de evoluir.


Sempre dizemos que Pombas Giras nos ajudam na medida de nosso merecimento e no devido tempo, quando já estamos preparados para receber e usufruir conscientemente essa “ajuda”, e isto torna-se uma regra irrevogável com a Sete Ondas.


Em muitos casos, o Trabalho da Pomba Gira Sete Ondas, realiza-se sem o contato direto com o consulente numa consulta, através da incorporação em um médium, embora isso também ocorra.


As Sete Ondas trazem reciclagem energética, renovação das esperanças, desejo de mudanças e estímulo para vencer.
Constituem uma Falange específica, trabalham nas Sete Linhas, podem receber oferendas em todos os sítios da natureza e suas falangeiras são realmente encantadoras.

LAROIÊ SENHORA SETE ONDAS!

Pombo Gira das Sete Cobras



É uma pombo gira rara, vista apenas em sessões de magia negra e catimbó, muito perigosa e extremamente pontual , se com ela for feito um acordo logo será cumprido e cobrado, tem uma beleza hipnotizadora seu olhar é tremulo, e sombrio, é uma pomba gira de palavra e para ela só a palavra basta, suas magias são difíceis de serem desfeitas sua ferramenta são sete chocalhos de cobra e suas vestes são escuras de cores fortes verdes, pretas e corais, sua gargalhada é baixa e junto com o barulho de cobra, não é de virar, quando vira é para trabalho, e logo se vai, essa pomba gira não é de brincadeira, suas atividades são voltadas a feitiçaria, magia negra, e suas ferramentas de trabalho são perigosas. 

Sua falange pertence aos espíritos da mata. Gosta de trabalhar com: separações, traições, amarrações, defesa dos inimigos, encantos .
Feito por Emídio de Ogum.

Pombo Gira Maria Rosa


Maria Rosa é uma pomba-gira que trabalha na linha das almas, mais também recebe suas oferendas em cruzeiros de pomba-giras. Trabalha para o amor e tudo que estiver envolvido neste sentido, sendo para união, castigo ou dano.


Deve se ter muito cuidado para o que se pede para esta gira, pois ela trabalha da linha de Obá, e é vulgarmente conhecida como Maria Navalhada.


Nunca tente pedir um companheiro(a) para esta entidade se este for casado, pois ela trabalha com as navalhas de baixo da sua saia e você é quem sairá sofrendo neste dano, pois ela não entrega quem cobiça homem casado. Agora se quiser alguém solteiro e que este não esta lhe dando bola… seus trabalhos são infalíveis e pode apostar que o que pedir terá! basta ter fé no seu poder.

Pomba gira Maria Bonita

Nasceu na Bahia onde foi uma criança muito levada. Tinha Brigas frequentes com seus pais ,onde muitas vezes chegava a bater neles.

Aos 13 anosde idade engravidou pela a primeira vez e fez um aborto sozinha, utilizando -se de um objeto pontiagudo.

Aos 15 anos engravidou novamente,e provocou o segundo aborto..

Aos 17 anos encontrou sua grande paixão , e mais uma vez engravidou, porém desta vez, não conseguiu levar a gravidez até o final, perdendo o bebê. Por causa desta grande paixão envolveu-se em uma briga de rua e morreu esfaqueada.

Teve 4 encarnações contado que essa foi a última. Em todas não foi uma boa pessoa, sempre praticando o mal.

Sua última encanação foi a 50 anos atrás.

Hoje vem na linha de Exu que prática o bem. Trabalha na linha de Iansã, onde é orientada pela a pomba gira Rainha.

Por ser uma pomba gira e ser orientada pela a pomba gira Rainha pode fazer diversos tipos de trabalhos mas seus trabalhos principais aos quais foi designada, são para as pessoas envolvidas com drogas bebidas ou algum tipo de desequilíbrio, devido ao tipo de vida que levou em suas encarnações.

Pombo Gira Tata Mulambo

Tata Mulambo viveu há muito mais tempo do que possamos imaginar. Segundo ela, está desencarnada há 107 anos. Era rainha da província onde vivia e estava sempre cercada de muito luxo, bons tecidos, ouro, prata muitos súditos e muita riqueza.


Conta a lenda que certa vez, em um de seus passeios fora do castelo, Tata Mulambo, conheceu um camponês por quem se apaixonou à primeira vista e iludida com aquele sentimento tão grande, deixou o seu reino para procurá-lo, levando parte de sua riqueza pois, acreditava poder ser feliz ao seu lado.


Ela o procurou nas ruas, nos bares, nas praças, cabarés, mas não o encontrou.
De rainha, passou à mulambo, se entregou à bebida, aos farrapos e à prostituição. suas vestes de rainha rasgaram-se ao longo do tempo pelas suas caminhadas, seu ouro foi roubado e as jóias foram trocadas por bebida até que um dia, foi encontrada morta.


Desorientada pelos caminhos que havia seguido até então, queria se vingar daquele homem que mesmo sem saber, era o único culpado pela sua desgraça e o encontrou recolhido em seu lar junto de sua família.


A lenda diz que Tata Mulambo havia matado três pessoas antes de desencarnar, mas essa grande Pombo Gira, depois de sua morte, voltou e matou o pobre homem, sua esposa e seu filho de 07 meses.

Pombo Gira Maria Pimenta

Esta pomba gira geralmente vem na falange de Maria Padilha e da Malandragem , assim como a pimenta sua ferramenta de trabalho é bem apimentada , lida com o poder da discórdia como ninguém é totalmente alegre e consegue tirar qualquer pessoa do serio em segundos, lida com facilidade em trabalhos de brigas e grandes confusões geralmente quem carrega essa pomba gira e a deve atrai muitas brigas e discórdias e tem poucos amigos, gosta de bebidas fortes, gosta de bebidas misturadas e carregadas de pimenta admira vermelho e amarelo, pomba gira nova desencarnou a poucas décadas adora rosas vermelhas no cabelo.

Quando se deve essa pomba gira ela atrai muito seu cavalo para bares e bebidas e confusões. Quando a pomba gira é tratada seus cavalos tem sorte no amor e na parte financeira. Pomba gira Maria Pimenta geralmente é escrava de Nanã, Oxum ou Oyá.

Maria Dos Prazeres Padilha



A família Padilha é uma família nobre portuguesa O nome, originário em homenagem a segunda esposa de Pedro I de Castela, Dª. Maria Padilha de Castela, da Casa de Padilha (Antiga Família Padilla), em Castela, na Espanha Ibérica, pertencente a Dinastia de Borgonha. Padilha foi uma família efetivamente ligada à Casa Real Portuguesa, com vínculos à Casa Real Espanhola, e a todas as demais casas reais da Europa, e dela houve quatro Mestres da Calatrava e um de Santiago e, durante muito tempo, o cargo de Adiantado-Mor de Castela.

Significado: O termo Padilha é a pronuncia, aportuguesada, originária da palavra espanhola padilla, em castelhano, é o nome dado a uma ferramenta utilizada por padeiros; também podendo se referir a um determinado tipo de forno de pedra, ao qual se utilizavam pás de cabo longo para posicionar os alimentos no interior. O nome Padilha foi adotado pelos descendentes de Maria de Padilla, a qual teve o nome alterado para Maria Padilha após seu casamento com Dom Pedro I de Castela.

Origem: O nome Padilha originou-se do nome da nobreza espanhola Padilla , mais especificamente de Dª.Maria de Padilla , mais conhecida como Maria Padilha, a amante, conselheira e, posteriormente, esposa de Dom Pedro I de Castela. Alguns séculos depois da época do lendário Dom João III I, existia um lugar denominado Padilla, em Miranda de Castro Xerez, próximo de Burgos, o qual foi povoado por Dom Pedro I de (Rei de Castela e Leão, filho de Maria de Portugal e Afonso XI de Castela). Em uma de suas províncias Palencia, vivia a suntuosa Maria dePadilla.




Maria de Padilla (filha de Juan Garcez de Padilla, o senhor de Villagera, e de Maria de Henestrona) foi apresentada a Dom Pedro I, por intermédio de João Afonso de Albuquerque, O Conde de Albuquerque, , mordomo-mor de Maria de Portugal (rainha de Castela) e artífice do casamento de Dom Pedro I de Castela, com Branca de Bourbon. Maria de Padilla tornou-se amante de Dom Pedro I de Castela e passou a influenciá-lo nas mais importantes decisões. Foi graças a Maria de Padilla, em 1353, que Dom Pedro I de Castela, o jovem rei de 19 anos, escolheu governar como um autocrata apoiado no povo. O que lhe valeu o apelido de Justiceiro.


No dia 25 de Fevereiro de 1353, Branca de Bourbon chegava de Valladolid, com seu séquito chefiado pelo Visconde de Narbona , mas Pedro I encontrava-se em Torrijos com Maria de Padilla prestes a dar à luz. Em 03 de Junho, do mesmo ano, houve a cerimônia da boda de Pedro de Castela com Branca de Bourbon, apadrinhada por Dom Juan Afonso de Albuquerque e sua tia Leonor de Aragão. Três dias mais tarde, o rei voltou para Puebla de Montalbán , onde Maria de Padilla o aguardava. Após uma breve reconciliação em Valladolid , Dom Pedro I de Castela partiu, juntamente com Maria de Padilla, para Olmedo, onde se casou, secretamente, com Maria e abandonou sua esposa.



Após o casamento com Dom Pedro I de Castela, Maria de Padilla muda seu nome para Maria Padilha para adequar-se a pronúncia dialética de Olmedo Nascendo, assim a linhagem da família Padilha. A Casa Real de Padilha.

O partido político, adverso a Pedro, descobre que ele havia se casado, secretamente, com Maria Padilha e exerce pressão política contra o reinado de Pedro. Don Beltran de la Sierra, núncio do papa, intimou o rei a retomar Branca como sua esposa. O rei, entretanto, preferiu mantê-la presa, levando-a de Siguenza para Jerez de la Frontera e para Medina Sidonia, aonde foi envenenada pelo ballestero Juan Perez de Rebolledo.


Quando tudo parecia bem, a desgraça recai sobre a casa real. Algumas semanas após a morte de Branca de Bourbon, em Medina Sidonia, Maria Padilha, morre da peste bubônica de 1361 .Após sua morte todos os herdeiros, pertencentes à Casa de Padilla mudaram seus títulos para Padilha.



Dª. Maria Padilha e Dom Pedro I tiveram quatro filhos. Beatriz, infanta de Castela (Córdoba, 23 de março de 1354-1369 Tordesilhas) freira na Abadia de Santa Clara; Costança , infanta de Castela ( Castrojeriz, Castela, julho de 1354-24 de março de 1394, no castelo de Luicester 1354-24 de março de 1394 no castelo de Leiceste) casada em 21 de setembro de 1371,em Roquefort-sur-Mer, na Aquitânia, com João Plantageneta de Gaunt , João de Gauntou João de Gand (Flandres 1340-1399), Duque de Lencastre, filho de Eduardo II de Inglaterra e Filipa de Hainaut, viúvo desde 1369 de Branca de Derby. Foi pretendente de 1372 a 1387 ao trono castelhano, chegando a se intitular “Rei de Castella”. Teve uma filha, Catarina de Lancaster ou Gaunt ( morta em 1418,) que em 1388 casou com Henrique III de Castela (morto em 1406) ), irmão de Fernando II de Antequera, filhos de João de Castela.

Isabek, infanta de Castela (nascida em Morales no verão de 1355 e morta em 23 de Novembro de 1393) casou-se em Hertford em 01 de março de 1372 com Edmundo Plantageneta de Langley (1341-01 de agosto de 1402) Conde de Cambridge em 1385 Duque de York, irmão do precedente pois era o 4º filho de Eduardo II de Inglaterra e Filipa de Hainaut. Tiveram três filhos: Ricardo (1375-1415), Conde de Cambridge ;Constança e Eduardo Plantageneta (1373 -1415)); em 1390, Conde re Rutland.


Afonso, príncipe herdeiro de Castela (Tordesilhas, 1359-19 de outubro de 1362).
Dos descendentes de Maria Padilha, o primeiro que passou a Portugal foi Pedro Noberto de Arnot Padilha, que foi Secretário do Palácio, na Repartição do Minho. Ele procede de Diogo Miranda de Padilha ,que viveu no reinado de Dom Sancho III, de Navarra (994 -1035)). O segundo de que temos notícia é Lopo Fernandes de Padilha que, no reinado de Dom Fernando, fez parte da comitiva da princesa Dª. Beatriz ,quando de seu casamento com Dom João de Castela. No reinado de Dom João III de Portugal, foram concedidas cartas de armas: em 30 Abr 1530, a Dom Bartolomeu Fernandez Padilha, escudeiro da casa de Dom João III de Portugal, e em 23 Ago 1532, seu irmão, Dom Francisco Fernandes Padilha, por descenderem dos Padilha de Castela. Na igreja do Convento do Carmo, do lado do Evangelho , logo no princípio da nave, defronte do claustro, foi construído o carneiro de jazida dum fidalgo castelhano, Cristóvão Fernandes Padilha, a quem Dom João III deu o foro do escudeiro fidalgo e o foro de brasão de armas. Esta capela, no séc XVIII, pertencia ao conhecido autor das Raridades da Natureza de Hancourt Padilha, cavaleiro fidalgo e escrivão do desembargo d Paço.


O Cavaleiro da Ordem de Sant’lago Dom Cristóvão Fernandes Padilha, cavaleiro espanhol, filho de Fernão Soeiro Fernandes Padilha, casou com Dª. Ana de Miranda, filha de Dom Pedro de Miranda com quem teve Dom Sebastião Padilha. Este casou com Dª. Filipa Osório , filha de Dom Belchior Osório e de Catarina Henriques. Desse matrimônio nasceu Dom Luis Padilha de Miranda, Cavaleiro da Ordem de Avis e provedor dos Coutos.


Dom Diogo Fernandes Padilha, foi pai de Dom Lázaro Padilha, cavaleiro da Ordem de Cristo que casou com Dª. Maria Ribeiro Salazar, filha de Dom Gaspar Ribeiro de Arévalo, espanhol, e de Dom Francisca Cifuentes de Castela. Deste casamento nasceu Dª. Bárbara de Padilha, que adquiriu matrimônio com seu primo Dom Luis Padilha de Miranda, acima referido, gerando os Haucourt Padilha e a Família Assud Miranda, que viraram ciganos , mas que o utilizavam o Brasão dos Padilha.

BRASÃO DA FAMÍLIA PADILHA



Da Casa de Padilha: Um escudo pleno, contendo três pás de prata, em posição vertical, sobre fundo azul, cercado por nove meias-luas, em prata, sendo três acima das pás, três abaixo das pás, uma à direita das pás e duas a esquerda das pás; Um timbre de Águia Imperial Nascente, de cor negra com adornos prata; Um virol, na cor azul e negra, aos pés da Águia Imperial; Dois Paquifes, um a cada lado do Escudo Pleno, nas cores azul e prata.


AS CORES


Para cada cor do brasão da Casa de Padilha existe um significado singular.

Prata: pureza, integridade, firmeza e obediência

Azul: zelo, lealdade, caridade, justiça, lealdade, beleza e boa reputação.

Negro: prudência, astúcia, tristeza, rigor e honestidade

A Águia Negra: Conhecida como Águia Imperial Nascente, por ser a insígnia peculiar do Sacro Império Romano . Representada em cor negra, ornada em prata, com as asas abertas, de pontas voltadas para cima, a cauda espalmada, as pernas abertas com as garras estendidas, a cabeça voltada para o flanco direito, ereta, com a língua de fora. —Essa é a posição estendida. A Águia pode ser vista, figuradamente, como símbolo de força, de grandeza e de majestade. 

Foi muito usada em brasões de exércitos, figurando nos estandartes de Ciro, rei dos Persas, e, mais tarde, durante o segundo consulado de Mário, encimando as lanças que eram insígnias das legiões. Na simbologia cristã aparece como possível símbolo da ressurreição e o triunfo de Cristo e do cristianismo. Foi também o símbolo da alma humana, o símbolo das artes. Chama-se de águia o homem muito perspicaz, penetrante, que vê longe; superior em inteligência.

Maria Padilha dos sete cruzeiros da Calunga




França, final do século dezenove. Juliette estava desesperada. Aos dezessete anos, filha de nobres franceses estava prometida em casamento para o jovem Duque D’areaux. Por coisas que somente à vida cabe explicar, havia se apaixonado por um dos cavalariços de sua propriedade. Entregara-se a essa paixão de forma avassaladora o que culminou na gravidez que já atingira a oitava semana.

Somente confiara o segredo à velha ama Marie, quase uma segunda mãe que a vira nascer e dela nunca se afastara, que a aconselhou a fugir com Jean, seu amado. Procurado, o rapaz não fugiu à sua obrigação e dispôs se a empreender a fuga. Sairiam a noite levando consigo apenas a ama, que seria muito útil à moça, e os cavalos necessários para os três. Perto da meia-noite, Juliette e Marie esgueiraram-se pelo jardim e dirigiram-se até o ponto em que o jovem as esperava. Rapidamente montaram e partiram. Não esperavam, contudo, que um par de olhos os espreitasse.

Era Sophie a filha dos caseiros, extremamente apaixonada por Jean. Percebendo o que se passava, correu até a grande propriedade e alertou aos pais da moça sobre a fuga iminente. Antoine, o pai de Juliette, imediatamente chamou por dois homens de confiança e partiu para a perseguição. Não precisaram procurar por muito tempo. A falta de experiência das mulheres fazia com que a marcha dos fugitivos fosse lenta. Antoine gritou para que parassem.

Assustado Jean apressou o galope e o primeiro tiro acertou-o no meio das costas derrubando-o do cavalo. Juliette correu para o amado gritando de desespero quando ouviu o segundo tiro. Olhou para trás, a velha ama jazia caída sobre sua montaria. Sem raciocinar no que fazia puxou a arma de Jean e apontou-a para o próprio pai. – Minha filha, solte essa arma! – assim dizendo aproximava-se dela. Juliette apertou o gatilho e o projétil acertou Antoine em pleno coração.

Os homens que o acompanhavam não sabiam o que fazer. Aproveitando esse momento de indecisão a moça correu chorando em total descontrole. Havia uma ponte à alguns metros dali e foi dela que Juliette despediu-se da vida atirando-se na água gelada. A morte foi rápida e nada se pode fazer. Responsável direta por três mortes (a dela, do pai e da criança que trazia no ventre) causou ainda, indiretamente mais duas, a de Jean e da ama.

Triste destino aguardava o espírito atormentado da moça. Depois de muito vagar por terrenos negros como a noite e conhecer as mazelas de incontáveis almas perdidas encontrou um grupo de entidades que a encaminhou para a expiação dos males que causara. Tornou-se então uma das falangeiras de Maria Padilha. Hoje em nossos terreiros atende pelo nome de Maria Padilha dos Sete Cruzeiros da Calunga, onde, demonstrando uma educação esmerada e um carinho constante atende seus consulentes sempre com uma palavra de conforto e fé exibindo um sorriso cativante.

Maria Padilha das Almas (Mensagem)




A Entidade Tem Que Dizer Tudo?

Sempre escuto isso: “A Entidade tem que falar tudo!” E sempre digo isso: “Claro que não!”


Até quando meus filhos, vocês vão fingir que não entendem? Porquê “burros” vocês não são! Não vêem que não somos os donos da verdade? A verdade está dentro de cada um de vocês e Deus independe da verdade ou da mentira…

Ele é onisciente, ou seja, tudo só Ele o sabe! Já olharam para si mesmos, procurando identificar o quanto há de orgulho neste pensamento?


É como se vocês se achassem mais importantes do que os outros e chegam até pensar que, nós todos, espíritos em evolução, tivéssemos a obrigação de dizer o que vocês por covardia não falam!


Mas falam que nós, Exús e Pomba Giras, não seguramos a língua dentro da boca! E vocês? Basta virarem as costas pra soltarem a língua também!


Não somos iguais a essas “máquinas” de fazer dinheiro, que soltam uma “bolada” pra chamar a atenção do mundo inteiro!


E repito, pra chamar a atenção do mundo inteiro, assim: “Joguem, joguem mais, cada vez mais” Jogar? Só se for jogar fora, iah, há, há…E enquanto isso, nem percebem que o que vocês têm é o que realmente tem valor!


Passam uma vida inteira tentando viver que nem um doutor! E acabam vivendo que nem um computador! Iah, há, há, joga o laço seu Zé, no filho de pouca fé! Já devem estar pensando: “Nós todos, espíritos em evolução, mas e os espíritos de luz?” Iah, há, há…


Nós todos, espíritos em evolução sim, pois a escuridão só existe no pensamento dos filhos! Se todos caminham para a eternidade, só pode haver Luz, pois na escuridão ninguém caminha pra lugar algum, iah, há, há…!


Nos olhos de quem vê, é tiro na certa… Nos olhos de quem crê, é bala que adoça a alma e logo enxerga!


Maria Padilha das Almas .

Pombo Gira Pagã





Existem na erraticidade ( planos dos desencarnados) muitos níveis de evolução.
Os espíritos ditos genericamente obsessores, têm uma enorme variação de consciência de sua situação e do que acontece nas diversas colonias espirituais, ou moradas vibracionais temporárias, como as chama Maria Mulambo.

Sua insistência em permanecer junto aos encarnados, apegados à situações, paixões e necessidades de sensações materializadas, ocorrem por uma infinidade de motivos.

Os espíritos inofensivos que apenas estão inconscientes de sua condição de desencarnados, ou mesmo que tenham consciência, mas não aceitem o desligamento com a matéria e as questões pertinentes a sua vida enquanto encarnado, podem ser facilmente encaminhados às suas devidas colonias por atitudes de seus entes queridos encarnados, como: orações sinceras e com fé, ou ainda como a frequência a um Centro Kardecista ou Centro de Umbanda. Em geral, os espíritos perdidos e sofredores que não intencionam causar danos aos encarnados são resgatados, orientados e conduzidos pelas queridas Pombos Giras Guardiãs das Almas.

Entretanto, os obsessores sedentos de vinganças (que na maioria das vezes, acreditam estarem certos em suas cobranças) como os que foram assassinados, violentados, mal tratados, espancados, explorados, humilhados, torturados, perseguidos, prejudicados financeiramente, traídos por seus amantes, etc.

Esses espíritos são obstinados, eles não conseguem ver além de sua dor, estão saturados de revolta e na tentativa de minimizarem seu sofrimento, tentam fazer com que seus algozes, paguem o que devem. Isso é fácil de entender é típico do ser humano!

Essas perseguições podem se ocorrerem por muitas encarnações, não somente pela a atual ou a imediatamente anterior.

O grupo mais perigoso de espíritos maléficos, que são os mentores das trevas e os magos negros, usam os espíritos dos grupos acima citados, como instrumentos de seus planos de ataques aos encarnados. Esse tipo de ser, não quer e não tem, ainda, condições de evolução, segundo as leis e preceitos divinos. Não aceitam Luz e ainda ironizam os seres de bem.


Quando os Guardiões Exús e Pombas Giras, capturam um kiumba, eles os encaminham ao local mais adequado à esse espírito, no momento. E muitos deles, após tratamento, são convidados à ingressarem nas falanges dos Guardiões. Esses espíritos estariam sobre liberdade vigiada. Num processo de reconhecimento de seus erros, consciência e arrependimento, trabalho e evolução. O que é fácil de se verificar, pois não se engana Guardião!

Os espíritos chamados Kiumbas que são aceitos nas falanges dos Guardiões Exús e Guardiãs Pombas Giras, à priori, não são mais considerados kiumbas, mas ainda não são e não podem ser considerados Guardiões. São então denominados EXU PAGÃO E POMBA GIRA PAGÃ (NADA TEM HAVER COM RELIGIÕES PAGÃS).

Eles estão sobre observação constante e sua elevação à EXÚ BATIZADO OU POMBA GIRA BATIZADA, depende de seu trabalho e conduta. Passam por momentos de provações e tentações muito difíceis e estão sempre sendo assediados à fazerem o mal. Como muitos deles ainda tem o cérebro perispiritual com muitas lembranças de sensações da matéria, caem em tentação por oferecimentos feitos por médiuns e consulentes escusos, que têm dupla responsabilidade: a do mal que pedem para alguém e a do mal que fazem ao se aproveitarem da fragilidade moral da entidade que invocam.

Mas a grande maioria dos EXÚS PAGÃOS E POMBAS GIRAS PAGÃS, consegue à duras penas e com a ajuda, cobrança e aconselhamento dos Guardiões, evoluírem à uma condição espiritual mais digna e conscienciosa de bem e mal e certo e errado. Essa Pomba Gira Pagã, enquanto subordinada às regras, só pode tomar atitudes com a permissão da Guardiã imediatamente superior a ela, responsável por seu aprendizado.

Quando for de fato aceita, como Pomba Gira Guardiã, passará a usar o nome de identificação da falange, então será mais um espírito a engrossar a falange de Maria Mulambo, Maria Padilha, Rosa Caveira etc.


Será mais uma das milhares de “Marias” ou “Rosas”, e com certeza, muito orgulhosa, pois só ela saberá o que passou, encarnada e na erraticidade, quantos erros e acertos cometeu, quanto mal fez, quantos pecados pagou, quantos infernos visitou para receber o benefício e o título, que para muitos ingênuos é sinônimo de ironia, escárnio ou maldição:

“POMBA GIRA GUARDIÃ, a milícia do Astral temente às leis do Criador e combatentes do mal”.

Então a expressão POMBA GIRA PAGÃ, deve ser revista e reconceituada com respeito e deixando de ser usada somente de modo depreciativo.

LAROIÊ POMBAS GIRAS!

Você não é sua Pomba Gira!



Médiuns de incorporação não desenvolvidos ou recentes no exercício de suas funções mediúnicas, algumas vezes confundem a personalidade da entidade à qual servem, com a sua própria.

Quando incorporados, é normal que haja uma influência mútua, pois a entidade usa os recursos que o médium oferece para poder se manifestar. Esses recursos disponibilizados pelo médium à entidade são a somatória de seus conhecimentos, habilidades, crenças, gostos, moral, formação, educação etc. e a influência da personalidade da entidade, também com seus conhecimentos, habilidades, experiências, gostos, temperamento e grau de evolução moral e espiritual.


Uma entidade responsável jamais irá influenciar o médium em sua vida pessoal, à ponto de aliená-lo de si mesmo, privando-o do seu poder de decisão e de expressão. Se isso estiver ocorrendo, a entidade em questão não é uma Pombo-Gira Guardiã. Pombo Giras nunca agem dessa forma leviana.


A entidade à qual você serve pode não gostar de seu marido, por motivos que provavelmente são justificados, mas jamais irá obrigá-la à deixá-lo ou traí-lo com outros homens. Isso não existe. Não ocorre em hipótese alguma.


Então se você quer justificar para si mesmo ou para os outros seus desejos e atitudes usando uma entidade tão nobre quanto as Pombo Giras de lei, das duas uma, ou você de fato está sendo manipulado por entidades levianas e se deixando dominar, ou você não tem o conhecimento necessário sobre si mesmo para poder avaliar quem de fato você é e o que quer realmente.


Procure fazer uma reflexão sobre o que verdadeiramente está ocorrendo, quais são os seus projetos, quais são seus medos, se está satisfeito com sua vida amorosa, familiar ou profissional.



Reavalie seus pontos fracos, como lida com a raiva, com a inveja, com a frustração, com a traição, com o desejo sexual, etc.
Irá descobrir que muitas das influências atribuídas às suas Pombos Giras são inerentes à você mesmo.


Analise ainda suas preferências, gostos, que importância dá à sua imagem pessoal, se você é muito vaidosa e extravagante. Se não é você que faz questão de jóias, adornos e chamar a atenção das pessoas por inseguranças ou carências que na realidade são suas.


Você pode ser uma pessoa exuberante e brincalhona, e no entanto trabalhar com uma entidade extremamente séria, nem por isso a entidade irá exigir que você abra mão do seu modo de se expressar e assuma a personalidade rígida dela.


O que sua Pombo Gira pode e deve fazer é aconselhá-lo(a), encorajá-lo(a) e ajudá-lo(a) à fazer as mudanças necessárias em sua vida. Essas mudanças, quando necessárias, devem ser planejadas através de um criterioso exame sobre si mesmo, as pessoas ao nosso redor e todas as consequências que acarretarão.


Assuma sua vida, conheça a si mesmo, conheça e respeite a entidade com a qual trabalha e seja feliz. Mas jamais transfira para as Pombo Giras a responsabilidade por suas atitudes!


Saravá Guardiães Pombo Giras!

Pombo Gira Sete Saias



Esta é uma das entidades mais conhecidas e queridas dentro da Umbanda, Candomblé e Povo do Oriente, é a cigana Sete Saias. Muitos médiuns e chefes de terreiros por falta de informação não costumam apresentar esta maravilhosa entidade com a sua verdadeira origem cigana, fazendo desta linda gira uma pomba-gira de encruzilhada. A Pomba -Gira Cigana Sete Saias é considerada a Deusa do Amor pelo povo do oriente, e a ela que as moças recorrem quando desesperadas por falta de amor.



” A lenda conta que a Cigana Sete Saias foi apaixonada por um moço “não cigano” o que seus pais não aceitavam… e proibida de viver este amor parou de comer até vir a falecer. Quando seu corpo estava sendo preparado para velar, sua mãe trouxe suas sete saias favoritas e colocou a seus pés para poder rodar e jogar cartas nos caminhos do astral superior. A moça chegando as astral, foi recebida por Santa Sara a qual a designou a proteger e ajudar todas as moças que choravam por seus amores proibidos e impossíveis… É a esta entidade poderosa que as mais serias mandingas de amor são realizadas… e há quem diga que o que a Cigana Sete Saias Une… Ninguém separa!


Esta pomba-gira gosta de receber suas oferendas e presentes nas encruzilhadas de campo e preferencialmente as 18:00 nas sexta-feiras de lua cheia. Nas suas oferendas não pode faltar perfume de flores ou gardênia… sua velas são coloridas quase sempre vermelhas, brancas e Rosas… que são as cores que simbolizam o sexo, o amor e a tranqüilidade nas relações.



Características



Arma: 1 punhal, 1 pandeiro, 1 par de castanholas, 1 violino e uma espada.
Bebida Champanhe
Cores: azulão, vermelho, lilás,roxo e verde
Fuma cigarros, cigarrilhas
Lugar: Estradas
Velas: Pretas, Vermelhas, Brancas, Verdes


Pontos Cantados



Ó gira formosa tem alegria e rosa.
Na gira da pomba-gira você vem
balançar.
No balanço das pomba-giras
sete saias vem girar.

Maria Padilha das 7 Encruzilhadas




É a Rainha da Umbanda e Candomblé, Pomba Gira considerada majestosa e deslumbrante chamada Maria Padilha das 7 Encruzilhadas, uma mulher maravilhosa que poderá ajudar a todos que confie nela.

Sua bebida predileta é o champanhe e Vinho Branco, gosta de cigarro e cigarrilha, adora rosas vermelhas, gosta de andar bem arrumada, repleta de jóias, muito cheirosa e sempre com uma rosa vermelha nos cabelos.

Fala a verdade mesmo que doa aos ouvidos de quem não quer ouvir verdades.

Maria Padilha; É especialista nos casos dê: AMOR, SEPARAÇÕES e PROSPERIDADE.

Sua Saudação: Laroiê
Suas cores: Vermelho e preto
Seu Domínio: As Encruzilhadas
Seu Dia: 2a. Feira


Confie e Ela Poderá Te Ajudar!

Pombo Gira Pantera Negra

Esta qualidade de pomba-gira é muito requisitada por aquelas mulheres que foram traídas pelos seus maridos e namorados e querem vingança. Mais fiquem sabendo que esta poderosa pomba-gira trabalha muito bem para a saúde como para guerrear contra feitiços e armadilhas do astral. Sempre quando ela chega ao mundo é chamada pelo seu companheiro o Exu Pantera.




Se apresenta como uma mulher alta, magra e toda de negro e vermelho, seus olhos são claros e chamativos como de uma pantera e dizem que no astral seus soldados são estes magníficos animais as panteras negras. Por isto acredito que uma demanda desta pomba-gira não deve ser brincadeira.

Ela aceita seus pedidos e presentes nas encruzilhadas de mato fechado, ou em cruzeiros de chão batido e bem seco. Adora Champanhes, cigarros e rosas vermelhas… Gosta de sua oferendas bem iluminadas e perfumadas. Quando incorporada… é danada e muito ligeira, fica muito pouco tempo incorporada e conversa somente com quem ela queira… Dizem que ela é muito prestigiada e no astral muito trabalhadeira, por isto só chega na terra se for chamada pelo seu companheiro.

Pombo Gira Dama da Noite



As entidades que atendem pelo nome Pomba Gira Dama da Noite, pertencem a todas as falanges, tal qual as Pomba Giras do Cabaré. Elas fazem a comunicação e a troca de informações entre essas falanges.

São uma espécie de informantes, estão em toda a parte, “correm a gira” no astral para avaliar todas as questões que envolvem um caso que esteja sendo tratado por outras Guardiãs. São muito versáteis e conhecem de tudo um pouco.

Uma outra atribuição muito importante, dessas Pombos Giras, é o desenvolvimento mediúnico de médiuns iniciantes. Portanto podem se manifestar em qualquer ponto cantado, ou, mesmo não sendo, a Pomba Gira que irá trabalhar com o médium, pode dar ao mesmo “intuição” de quem será sua Pomba Gira de trabalho, incorporando ou passando vibração ao médium apenas no ponto cantado de sua Pomba Gira.

Dificilmente riscam ponto e dão consulta, ficam de pé no meio do terreiro dançando e preparando o médium, por isso, é muito comum incorporações de curta duração, para evitar desgaste e fadiga do médium. Outra forte atuação dessas Senhoras é a comunicação intuitiva, já que o médium em desenvolvimento não está “pronto” para identificar mensagens claras, pois ainda não sabe sequer o nome de sua Pomba Gira.

Isso não ocorre com todos os médiuns, em alguns casos, dependendo da história, do grau de mediunidade e da relação “entidade-médium”, a Pombo Gira de trabalho, já informa ao médium, quem é e o que quer.

As Pombos Giras Damas da Noite, após um período, que varia, de caso para caso, acabam por optar por uma atividade mais especializada, aí sim, ingressando numa falange específica.

São muito bem humoradas e passam ao médium, uma sensação de alegria e descontração. Estão sempre presentes nos Terreiros, e mesmo que um determinado médium da corrente, não seja médium de incorporação, recebe sua vibração, o que o protege das energias densas que são desagregadas nas giras de Exú.

Seu nome “Dama da Noite” pode fazer com que seja associada à “Pomba Gira do Cabaré”. Mas essas guardiãs têm funções distintas, as Damas da Noite, por serem entidades responsáveis pelo desenvolvimento mediúnico de muitos médiuns, não costumam enfrentar o astral inferior, de modo frontal, pois precisam manter uma vibração perispiritual menos densa, para a proteção dos médiuns que estão sendo por elas desenvolvidos.

Em sua denominação simbólica, normalmente são conhecidas apenas por Pomba Gira Dama da Noite, não havendo a complementação, como por exemplo, Pomba Gira Dama da Noite das Almas, ou Pomba Gira Dama da Noite da Encruzilhada, etc.

Mas em alguns casos, a entidade, por motivos que julgue necessários, pode oferecer alguma complementação, mas isso é menos comum com as Damas da Noite, que são essencialmente discretas e reservadas em relação ao seu trabalho. Como existem milhares de Pomba Giras Damas da Noite, também existem milhares de histórias sobre cada uma.



UMA DAS LENDA DA POMBA-GIRA DAMA DA NOITE


Carmem vagava pelas ruas sem saber para onde ir. Perdera os pais, quando tinha cinco anos, e fora morar com seus tios. Tratada como escrava por anos, nunca soube o sentido da palavra felicidade. Analfabeta, somente conhecia os segredos da cozinha e da limpeza que era obrigada a fazer diariamente. O assédio de seu primo tornara-se insuportável conforme crescia em formas e beleza. Tanto o rapaz insistiu que acabou levando-a para a cama, onde foram flagrados pela velha tia, que em nenhum momento duvidou da palavra do filho que acusava a moça de seduzi-lo dia após dia.

De nada valeram os apelos e juras de inocência. Imediatamente foi posta na rua sem um tostão e apenas com a roupa do corpo. Agora estava ali perambulando por ruas que não conhecia em uma noite escura e com lágrimas correndo pelo belo rosto. Um homem aproximou-se dela: – O que faz uma moça tão bonita perdida por aqui? E porque chora? Desalentada, começou a falar tudo que havia se passado. Não tinha nada a perder. Quem sabe aquele rapaz não a ajudaria? Fora o único que mostrara interesse no seu drama. Após ouvir tudo ele disse: – Venha comigo, tenho um lugar para você ficar! Sem outra opção a jovem o seguiu. Entraram em um casarão escuro em que somente uma pequena luz bruxuleava. Uma senhora vestida e maquiada com extravagância para àquela hora da noite, atendeu-os prontamente:
– Mais uma menina, Jorginho? De maneira brusca, o rapaz agarrou a mulher pelo braço e sussurrou-lhe:
– Esta é minha, vou querer somente para mim!
– Calma lá garotão! Se você pagar não vejo motivo para que não seja sua.

A partir desse momento Carmem transformou-se em mais uma menina da famosa Madame Eglantine. A principio deitava-se com Jorge pela gratidão, aos poucos, porém foi tomando-se de amores pelo rapaz, que em pouco tempo enjoou do que tinha com facilidade. Depois de dois meses de amor incondicional, o rapaz procurou pela Madame e falou:
– Já está na hora da garota fazer a vida, não tenho mais como pagar pela sua estadia aqui.

Eglantine sorriu com desdém, pois já sabia que o final seria esse, não era a primeira que passava por isso em sua casa. Ao ser informada de suas novas atribuições, a moça desesperou-se, chorou uma tarde inteira. Sem ter como fugir da situação, preparou-se para cumprir o combinado. Sentada no grande salão mal iluminado Carmem aguardava. Cada vez que uma das meninas subia acompanhada de alguém, ela suspirava de alivio por não ter sido escolhida. No entanto, quando já achava que estaria livre por aquela noite, Madame aparece com um senhor:
– Querida, trate muito bem o Comendador Belizário, ele é prata da casa! Ao olhar o homem, sentiu o estômago revirar, ele podia ser seu avô! Eglantine percebeu e fixou um olhar gélido sobre ela:
– Leve-o para seu quarto e faça tudo para agradá-lo. Com os pés pesados ela subiu as escadas que a levariam para o sacrifício, puxando o comendador pela mão. O velho fungava em sua nuca e ela tentava desviar do contato, ao sentir o hálito mal cheiroso, não resistiu, pediu que ele a soltasse e o empurrou com violência. Isso somente excitou mais o homem que agora literalmente babava em seu pescoço. Instintivamente agarrou a haste de bronze do abajur e desferiu com ódio na cabeça de Belizário.

O sangue correu imediatamente manchando seu seio. Mas o velho não caiu, tomado de ira, apertou o pescoço da jovem até que, com os olhos vidrados, ela deu o último suspiro. Assustado pelo que fizera e com o sangue escorrendo pelo rosto, o comendador correu para as escadas onde tropeçou e rolou caindo morto no meio do salão de Madame Eglantine. Durante muitos anos o espírito de Carmem vagou por regiões escuras onde reviu e reviveu carmas e pecados de vidas anteriores.

Amparada por linhas auxiliares começou seu trabalho de evolução espiritual utilizando a roupagem da Pomba-Gira Dama da Noite. Quem já se consultou com essa grande mulher sabe dos ótimos conselhos que ela sempre distribui entre sorrisos gentis e calorosos. Laroiê a Dama da Noite! Laroiê as Pombos Giras!.

Maria Padilha das Sete Rosas Vermelhas



América é um pequeno povoado cravado no alto da serra grande, a famosa serra dos cocos. Como todo lugarejo serrano se destaca pela sua paisagem bucólica. Um clima de fresco para frio, o céu é um típico azul anil, salpicado de alvas nuvens e um verde em todos os tons reveste feito uma esplendida pintura a natureza serrana espalhando esperança por toda serrania.

Conhecida pela Lenda de Santa Feliciana, e por sua tradicional feira, onde o forte é a compra, troca e venda de animais, foi também, palco de uma linda história de amor.
Foi num sábado ensolarado que o lugarejo amanhecera tomado por um bando de ciganos que se dirigiam até aquele local com o intuito de fazer boas trocas e grandes negócios. Num minuto o bando montou sua tenda. Aquela espécie de circo colorido chamava a atenção de todos os habitantes da América. Depois da barraca montada e devidamente instalada, buscaram o rumo da feira.

Em pouco tempo a cidade ganhava nova paisagem. Ciganas com suas roupas multicores, davam um novo colorido aquela região, tingindo o ambiente com cores fortes e vivas. Com muita desenvoltura abordavam os serranos fazendo profecias na leitura de mãos. Belos ciganos montados em seus cavalos encantavam as mocinhas sonhadoras que se animavam com tanta movimentação. Enquanto as ciganas circulavam lendo mãos, os velhos e espertos ciganos munidos de farta experiência faziam suas trocas na feira. O cigano Ribamar, um belo moreno de olhos verdes montado em seu enfeitado jumento parava na barraquinha de Rosa.
— Bota uma Serrana aí!
Rosa estava de costas, quando se voltou, já trazia a dose de cachaça na mão. Seu ouvido apurado lhe confirmava que aquela voz cantada era de um estranho. Quando os dois entreolharam-se, uma forte magia os contagiou, estavam embevecidos um com o outro. A magia por um momento os tirara do ar.

De um só gole o cigano tomou a pinga, e Rosa que rubra ficara com aquele olhar penetrante, voltava a normalidade. Ali nascia um típico caso de paixão a primeira vista. Rosa que era desimpedida iniciava com Ribamar, a contra gosto de sua família, uma linda história de amor. A fama dos ciganos, aquela vida nômade, e os comentários no pequeno lugar, tudo isso foi motivo para que os pais de Rosa a trancassem a sete chaves proibindo o belo romance.

Nem Rosa nem o cigano Ribamar se conformavam com aquela proibição, e assim sendo deram um jeito de trocar recados e bilhetes. Mas tudo isso por pouco tempo, pois no sábado seguinte os ciganos levantariam acampamento. Ribamar não poderia deixar o bando, mas não queria deixar o seu amor e foi nesse emaranhado de pensamentos que ele resolveu que roubaria a Rosa da América. Comprou, um lindo vestido vermelho, pulseiras e tiaras com medalhas dependuradas e uma rosa também vermelha para que sua amada , fantasiada de cigana fosse confundida com as outras ciganas do bando. Rosa lamentava deixar seus pais, mas não suportaria viver sem o seu grande e único amor. 

Concordou com a proposta de Ribamar, e enquanto seus pais trabalhavam na barraca, ela vestida de cigana subia da garupa do Giron , jumento montado por Ribamar, e mais tarde foram acompanhados pelo bando que comovido com a paixão dos jovens deu-lhes total apoio.

A América inteira sofreu com a fuga de sua Rosa. Os pais saudosos choravam por sua filha, e Rosa também não esquecera os seus entes queridos. Depois de um ano, num sábado de sol, dia de feira, ao longe se via um bando de ciganos, a exemplo de outros tempos invadindo o lugarejo. Na frente dois jumentos: um montado por Ribamar com uma criança no colo. No outro Rosa, vestida de vermelho, com uma rosa nos cabelos, e na mão uma bandeira branca pedindo paz.

Rosa era chamada pelos ciganos, Rosa vermelha, todos no bando gostavam dela. Dessa união nascera uma linda menina a qual deram o nome de Verbena. Rosa foi recebida com festa por todos, e perdoada por seus pais. O bando resolveu libertar Ribamar das leis ciganas para que ele enfim, pudesse ter uma vida mais sossegada e feliz ao lado da esposa que tanto se sacrificara por ele.

Contam que, desse tempo para cá, as mocinhas da América quando querem conquistar suas paixões, colocam uma rosa vermelha nos cabelos, vestem um vestido tão vermelho quanto a rosa aparecendo assim, na frente do seu pretendente que ao encontrá-la nunca mais largará do seu pé. Dizem até que, já criaram um grupo folclórico que leva o nome de: “Rosa Vermelha da América.”
Hoje é conhecida como Maria Padilha das 7 Rosas Vermelhas.
Grande conhecedora das magias ciganas.