quinta-feira, 28 de junho de 2018

AMALÁ POMBA GIRA

Farofa
Vinho branco ou rose
Cigarro com a carteira aberta e alguns puxados para fora
1 Caixa Fosforo
Velas vermelhas
Flores - rosas de qualquer cor

DONA MARIA PADILHA


AMALÁ
7 maças vermelhas, 21 morangos, 7 Ameixas Vermelhas, 7 Bombons, 7 Velas Brancas, Cigarro, Anis e Flores

POMBA GIRA

Pombojira também é um Mistério colocado à disposição dos Orixás para atuar como elemento mágico e agente cármico, nos limites estabelecidos pela Lei Maior. Pombojira é a própria iniciativa em si. O desejo é um fator divino fundamental em nossas vidas, pois nós o absorvemos por todos os chacras. O fator desejo de Pombojira combina com o fator vigor de Exu; ambos se completam e criam as condições para que a Umbanda tenha seus recursos mágicos e cármicos, para socorrer quem vem ao templo. Esses fatores, ao se completarem, criam em nossos sentidos as condições ideais para nos lançarmos na conquista de algo, pois despertam em nosso íntimo o desejo de realizar.

O desejo só existe porque assim Deus quis e não se manifesta apenas através do sexo, pois sentimos o desejo de aprender, de dormir, de viajar, de conversar, de nos divertir, de comer determinado alimento ou de vestir determinada roupa etc. A Senhora Pombojira é a pura vibração da sexualidade, mas na função de frear, de bloquear os impulsos sexuais femininos, procurando evitar que as mulheres caiam na tentação do desejo sexual mais instintivo, próximo ao dos animais - a luxúria e a volúpia. Seu Mistério principal é dar fluidez e expandir sentimentos e vontades que por si só são passivos.

Embora em seus trabalhos as pombojiras demonstrem alegria, vivacidade e liberdade de palavras e movimentos, elas não devem ser vistas como prostitutas desencarnadas e, sim, como Entidades que lidam com a sexualidade das pessoas presentes, para descarregar delas o acúmulo desse tipo de energia. Com o trabalho dessas maravilhosas Entidades e permissão dos Sagrados Orixás a quem elas respondem, os caminhos são limpos, abertos e os pedidos realizados desde que justos, verdadeiros e não prejudiquem ninguém. Pedidos escusos, embora se realizem, retornarão a quem pediu, em dobro. É a Lei do Retorno.

terça-feira, 26 de junho de 2018

As pomba-giras segundo o espiritismo

“É, pois, injusto se lhes lance anátema em nome da ortodoxia, porque dia virá em que todas essas crenças tão diversas na forma, mas que repousam realmente sobre um mesmo princípio fundamental - Deus e a imortalidade da alma - se fundirão numa grande e vasta unidade, logo que a razão triunfe dos preconceitos.”
 (A Gênese)



Antes de esclarecermos quem são as Pomba-giras (Bombogira, Pombajira , Guardiã)na visão espírita, precisamos antes, deixar claro alguns pontos.

Tudo no mundo é movido por polos, dualidades opostas, fatores essenciais para a manutenção do equilíbrio da evolução espiritual. Para isto, todas as energias precisam estar em constante atividade e nenhuma delas deve ser desprezada.

“Todos têm deveres a cumprir. Para a construção de um edifício, não concorre tanto o último dos serventes de pedreiro, como o arquiteto?” (O  Livro dos Espíritos).

Todo espírito tem função e é comandado por Deus através de seus agentes, que atuam em seus devidos graus de aprimoramento.

Seguindo a lei pétrea da evolução, todo ser que hoje é de luz, em algum momento já transitou pelas trevas. Por isso, os mais puros espíritos que guardam respeito a todos os outros, entendem que não há imperfeição ou inferioridade, uma vez que tudo o que Deus cria é perfeito de acordo com o estagio em que se encontra sua obra.

As Pombagiras, quando cultuadas no Candomblé (religião brasileira de matriz africana que pratica o culto aos Orixás), são entendidas por Orixás Exus, ou seja, Divindades que atuam na vibração feminina.

Quando levada para a Umbanda, (religião brasileira de matriz africana, com sincretismo Católico e compreensão de valores das forças da natureza, da sabedoria milenar oriental, indígena, que também sofre forte influência da Doutrina Espírita em suas práticas, e atua com a manifestação dos espíritos para a prática da caridade), esta definição muda, empregando a uma linha específica de espíritos a função de executores e cobradores das leis de causa e efeito.

Pombagiras são espíritos que quando encarnados no sexo feminino, tiveram experiências de provas e expiações dos mais variados tipos. O encarne destes espíritos foi de muito sofrimento, principalmente pelo fato de haverem sido mulheres revolucionárias, totalmente a frente do seu tempo. Muitas eram médiuns incompreendidamente tratadas como Bruxas que foram queimadas na época da Inquisição; outras, por não se submeterem a uma vida de tortura e submissão dentro de seus lares, abriam mão de uma vida tida como correta perante a sociedade, para buscar sua liberdade. Encontraram toda sorte de dificuldades que proporcionaram as estes espíritos, ricas, porém, dolorosas experiências, que hoje, relatadas por elas em sua mensagens, são uteis a todos nós.

Quando se manifestam por meio da mediunidade de incorporação, fazem um importante trabalho, primeiramente no médium, de carga e descarga energética, mas, principalmente, no auxílio do esgotamento de vícios e paixões mundanas, estendendo seus ensinamentos aos consulentes também.

São elas que nos levam ao esgotamento de uma situação, nos trazendo o despertar da consciência para um assunto que nos prende e nos impede de seguir nosso caminho, ao passo que também nos faz expor tudo o que guardamos dentro de nossa intimidade psicológica, emocional e espiritual. Elas movem todos os sentimentos que guardamos e que, quando não trabalhados, causam grande atraso em nossa evolução. Tal função não compete a um espírito perfeito, mas sim àquele que está em sintonia vibracional mais próxima de nós, pois, para este trabalho, os fluídos requisitados são mais densos, e o trabalho intuitivo mais intenso também.

Antes de encarnarmos, alguns ajustes e resgates foram pedidos por nós ou compelidos pela espiritualidade, porém, pelo véu do esquecimento, muitas vezes não são cumpridos. Novamente, entram as Pombagiras para nos cobrar a memória subconsciente, nos tirando da zona de conforto.

São grandes conselheiras principalmente das mulheres, mas de mesma valia para os homens. Possuem gestos delicados extremamente femininos, utilizam objetivos embelezadores em seus trabalhos, mas engana-se quem pensa que é mera vaidade ou falta de esclarecimento espiritual. Na verdade, é uma forma de trazer a importância do cuidado e amor próprio. Estes espíritos, e a grande maioria dos que se manifestam utilizando-se de formas de agir ou falar específicos, assim o fazem não por necessidade própria, mas sim para atender a necessidade do consulente, que para, por exemplo, entender que precisa trabalhar seus valores, tem de “visualizar” uma mulher bela, decidida e vaidosa. Quem nunca julgou a capacidade de um dentista pelos dentes que o profissional obtém? Muitos são os seres humanos que ainda precisam desse tipo de “roupagem” para acreditar na eficácia do trabalho ou não se sentir intimidados com suas carências terrenas diante de um ser de luz. São ferramentas importantes e utilizadas de acordo com o grau de entendimento do solicitante. Um ato de humildade e caridade incontestável. Assim como os Pretos Velhos, elas também manipulam energias invisíveis para a maioria das pessoas, bem como elementais (que são movimentados pelas energias dos elementos da natureza, os Orixás), através da defumação com o cigarro, uso de velas e outros instrumentos, todos com função psicológica ou magnética.

Quando finalizam o seu trabalho, encarregam-se de neutralizar energias paradas, deixando o ambiente neutro e o consulente, apto a seguir o seu caminho.

Não são raros os trabalhos das Pombagiras em Centros Espíritas, comumente realizados no plano espiritual. Porém, quando se manifestam, ADEQUAM-SE à forma de trabalho daquele local, trazendo mensagens ou espíritos carecidos de doutrinação. Como todo espírito que trabalha na senda do bem, é identificado pelo teor de seus ensinamentos e trabalho executado.

Certa vez Chico Xavier foi questionado sobre o que ele achava das Pombagiras.

Chico respondeu que tinha o maior respeito por esses espíritos e que eles eram extremamente necessários.

Segundo ele, as mães de filhos que cometeram suicídio ao desencarnarem ficam desesperadas à procura de seus filhos. Mas eles se encontram numa região de difícil acesso, chamada VALE DOS SUICÍDAS, e sob o comando de espíritos que não permitem que outros lá entrem.

Segundo Chico, as Pombagiras são os únicos espíritos que conseguem transitar por esse local sem nenhum tipo de impedimento e elas, uma vez por ano, promovem o encontro desses filhos suicidas com suas mães desencarnadas.

Infelizmente, por conta de desvios morais, psicológicos e espirituais de alguns médiuns, estes espíritos sofrem acusações que não lhes competem.

Pombagiras são trabalhadoras supervisionadas pelos engenheiros da espiritualidade (os Orixás, energias da natureza), que respondem aos governadores dos mundos, mensageiros das Leis Divinas. Independente da religião ou até mesmo na ausência de uma, trabalha para o bem, não compactuam com o mal. São as Guardiãs dos nossos sentimentos mais profundos.

Nestes casos de desequilíbrio mediúnico, espíritos que estão longe de se encarregarem de tão importante trabalho, os zombeteiros, aproveitam para ridicular o médium e, também, injustamente, este sério trabalho que as Pombagiras executam.

Porém, a sincronia perfeita de Deus se encarrega de direcionar a cada causa o seu efeito correspondente:

557. A bênção e a maldição podem atrair o bem e o mal para aqueles a que são lançadas?
— Deus não ouve uma maldição injusta e aquele que a pronuncia é culpável aos seus olhos. Como temos as tendências opostas do bem e do mal, pode nesses casos haver uma influência momentânea, mesmo sobre a matéria; mas essa influência nunca se verifica sem a permissão de Deus, como acréscimo de prova para aquele que a sofre. De resto, mais frequentemente se maldizem os maus e bendizem os bons. A bênção e a maldição não podem jamais desviar a Providência da senda da justiça: esta não fere o amaldiçoado se ele não for mau, e sua proteção não cobre aquele que não a mereça.

Portanto, Pombagira não é mulher de 7 maridos, não é prostituta, não rouba, amarra, ou separa ninguém. Seu trabalho é sério, como de todo espírito que busca a sua perfeição e não regride. Jamais compactuaria com atos que infligissem o livre arbítrio.

São a “luz no fim do túnel”, ou do “alto do poço”, quando nenhuma força mais te resta e, sob os desígnios da misericórdia divina, te impulsionam rumo à superação de si mesmo.

São as que podem se identificar nas mensagens como, Ana, Maria, Mariana, Espirito Amigo, ou... Pombagira.

Por Jackelline Furuuti

FONTE:

segunda-feira, 25 de junho de 2018

MENSAGEM DE SENHORA POMBAGIRA MARIA PADILHA

“Não olhe para mim como uma mulher sensual, que ri e se diverte bebendo champanhe.
Não olhe para mim como uma mulher de muitos homens que favorece seus caprichos e esconde sua verdadeira intenção.
Não olhe para mim como uma cúmplice de seus desequilíbrios e testemunha de sua ignorância quando atentas contra a Lei Maior.
Não olhe para mim pensando que eu venho a pular de alegria com o seu ego, quando eu venho é para trabalhar.
Não olhe para mim como uma mulher de palavras ruins, quando sua boca é dominada por emoções que não sabes enfrentar.
Não me veja como um espírito feminino que gosta de se vestir de mil cores, porque eu não me importo com aparências, sou o que sou.
Não confunda o seu entusiasmo em querer chamar a atenção com a minha personalidade.
Não olhe para mim à procura de pretextos para atrair alguém que lhe interessa, não estou para brincadeiras sexuais travestidos de suposta sensualidade.
Não olhe para mim com a cara de fome, oferecendo sacrifícios de animais em troca de favores efêmeros e infantis. Não bebo sangue, o animal não me interessa, não sou das trevas, sou da luz trabalhando para Deus na escuridão…
Não olhe para mim pensando que sua loucura e descontrole ao incorporar é a minha suposta manifestação. Aprenda que é você o responsável por obter manter suas emoções ocultas no dia-a-dia.
Não olhe para mim supondo que eu vim para mostrar minha beleza. Eu não sou uma boneca de pano para a qual você pode vestir como quiser. Eu vim para trabalhar, não para competir contra estupidez.
Não olhe para mim como um produto que você vende para os iludidos, procurando tirar dinheiro de seus caprichos, desespero e desequilíbrios. Eu sou um instrumento divino, que não tem valor monetário. Faço caridade, não negócios.
Não olhe para mim como uma ex-prostituta, ou uma mulher de má fé. Sou um ser que trabalha nas trevas, a favor de Deus, pois assim ele desejou, não pelo que eu fui.
Não olhe para uma Pombagira supondo ser uma mulher de Exu, e que tem um filho que se chama Exu Mirim. Somos mistérios separados trabalhando pelo bem da humanidade.
Não olhe para uma Pombagira como um espírito que depende de sangue, de bebida, anéis, braceletes, vestidos, maquiagem, perfume, sapatos, etc, etc… Não sou marionete de teu ego, nem de tua mediocridade. Não vim para adornar seu corpo, como se você fosse um manequim. Estou aqui para demonstrar a simplicidade e determinação do Criador em suas ações.
Não olhe para uma Pombagira como uma degustação de milagres baratos que se pagam com lágrimas e gritos de animais sangrado entre falsos centros e falsos espíritos… O melhor milagre é que despertes do sonho do carnaval profano que chamam de gira ou sessão, e se volte para a realidade onde a Lei Maior e a Justiça Divina trabalham a favor da humanidade.
Pombagira é um instrumento de Deus, um mistério que executa as ações da Justiça Divina.
Pombagira não é o escândalo que se veem nas manifestações de alguns médiuns ególatras mergulhados na ilusão
Pombagira vai além da aparência. Estende-se à vontade do ser humano, à vontade do Criador, no estimulo da evolução, da expansão de consciência, da maturidade mental e emocional…
Pombagira transita pelas trevas lutando contra seres que perturbam a Luz.
Pombagira merece respeito, por isso venho hoje passar essa mensagem.
Para que pares, reflitas e olhe ao seu redor e pergunte:
O que você faz com a sua Fé?
Um circo de ignorância ou uma demonstração de respeito pela religião?”.
Boa noite e Axé a todos!
Pombagira Maria Padilha (Recebido espiritualmente por J.U. – Retirado do site Umbanda Sagrada)

quinta-feira, 21 de junho de 2018

História de Pomba Gira das almas

Conta a história que no século XIII existiu em uma aldeia da Irlanda 3 irmãs donas de poderes ocultos... a qual ajudavam muitas pessoas em trocas de presentes e dinheiro. Elas eram consideradas bruxas mercenárias que se aproveitavam dos seus poderes para ter uma vida de luxo e de fama. Muitos eram os Reis e Rainhas que ao saberem dos poderes das três irmãs recorriam a elas...
Um dia a Igreja Católica soube da fama das três irmãs bruxas e também dos seus vastos bens adquiridos com suas magias... resolveram condenar as três moças a fogueira e com isto mostrar que o verdadeiro poder só vinha de Deus.

As três bruxas foram queimadas em uma sexta-feira de lua nova... onde o céu se mostrava em profunda escuridão, seus corpos carbonizados foram colocados em 3 urnas, onde foi passado correntes e cadeados e jogados em um calabouço, para mostrar ao povo que na verdade elas pertenciam ao inferno.

No mundo astral quando as três irmãs lá chegaram... foram recebidas por uma entidade muito poderosa chamada de Rainha das Almas. Esta senhora bruxa ao receber as meninas se identificou como mãe delas que havia as abandonado para fugir com um cavaleiro errante quando as meninas ainda eram muito crianças. As moças ainda se encontravam muito fracas e em estado lastimável devido as queimaduras a qual foi o real motivo do seusdesencarnes, passando algum tempo as moças foram recuperando seus perispíritos e novamente se transformaram em lindas moças.

História Dona 7

Foi uma Rainha no seu tempo na terra, diz a história ter sido ela uma linda cortesã que amarrou o coração de um Rei Francês que a tornou Rainha.
Passou-se alguns anos e o Rei veio a falecer. A rainha passou a tomar conta sozinha do seu reino o que deixou alguns membros da corte indignados porque ela não teve filhos para deixar o trono como herança e tampouco parentes sangue azul para substituí-la após a sua morte.
Devido a tenacidade da rainha o seu trono começou a ser cobiçado por outros reinos o que trouxe muita preocupação para a política da corte, então o conselheiro real convenceu a Rainha a casar-se novamente com um homem cujo o reino fosse ainda maior que o seu para juntos vencerem as batalhas e trazer ao reinado a paz e a tranqüilidade que já não tinham mais. Um dia surgiu no castelo um homem que se dizia seduzido pela beleza da rainha e dono de um reinado incalculável no oriente e a pediu em casamento, a rainha preocupada com destino da sua corte e pela proteção de seu trono, aceitou a oferta de imediato e logo em seguida casaram-se.

Não demorou muito a querida rainha foi envenenada pelo seu atual marido que logo após se titulou o Rei e começou a governar a corte da pior maneira possível. A saudosa rainha após o seu desencarne chegou ao mundo astral muito perdida e logo começou a habitar o limbo devido a faltas graves que na terra havia cometido. Depois de algum tempo na trincheira das trevas do astral a Rainha foi encontrada pelo seu antigo Rei que no astral era conhecido como Senhor das encruzilhadas, este senhor passou a cuida-la e incentiva-la a trabalhar do seu lado para as pessoas que ainda viviam no plano material aliviando suas dores e guerreando com inimigos astrais...

O feito deste casal no astral tornou-se tão conhecido e respeitado que o Exu Belo nomeou o Senhor das encruzilhadas como Rei das Sete encruzilhadas e prontamente o Rei nomeou a sua Rainha. Juntos eles passaram a reinar os caminhos das trevas e da luz e sob o seus comandos milhares de entidades subordinadas que fizeram do Reino das sete encruzilhadas o maior reino do astral médio superior.

Passou-se muitos anos e o Rei que havia envenado a rainha veio a morrer durante uma batalha, e este foi resgatado pelos soldados da Rainha das sete encruzilhadas e o mesmo foi levado até ela. O homem ainda atônico sem entender ainda o que estava acontecendo com ele, se viu diante daquela poderosa mulher a qual foi obrigado a curvar-se e a servi-la para o resto da sua eternidade como castigo por ter-la envenenado. E hoje através das suas histórias que compreendemos que o povo de exu não são entidades perdidas do baixo astral e sim entidades respeitadas e de muita importância no mundo astral superior e inferior.

A Pomba-Gira Rainha das Sete Encruzilhadas adora a cor Maravilha, Vermelho, Preto e Dourado trazendo na mão um cedro de ouro. Suas oferendas são sempre as mais caras, pois ela é muito exigente. A Pomba-Gira Rainha das 7 Encruzilhadas também é conhecida no sudeste do país como “Dona 7” Se apresenta como uma mulher de meia idade, muito reservada , educada, iteligente e culta.

Ao contrários que muitas pessoas pensam... é uma entidade calma e tranqüila, mais quando chega ao mundo para deixar seu recado, traz na garganta um grito de guerra onde expressa todo o seu poder de vitórias.“Foi Iansã quem lhe deu força! Ela é a Rainha do Candomblé... vamos sarava nossa Rainha Pomba-Gira ela é o exu mulher... bis: Vamos sarava nossa Rainha Pomba-Gira ela é o exu mulher...”Saravá D.Rainha!

História de Maria Mulambo

Maria mulambo era filha de escrava com feudal, um senhor de muitas terras e que amava sua mãe e não tratava como escrava mais sim como esposa, por mais que existisse preconceito das pessoas da cidade por ela ser negra, mulambo não conheceu sua mãe, assim que nasceu sua mãe faleceu no parto então foi criada por seu pai com todos os luxos e mimos e todos na cidade a tratavam muito bem principalmente os mais nobres por seu pai ter muitas riquezas e poder na cidade, seu pai sofria de uma doença que não teria cura assim deixou toda sua herança para mulambo uma jovem linda e bela ,quando completou seus 18 anos perdeu seu pai de uma forma um tanto sofrida estava sozinha no mundo com tanto dinheiro mais tão infeliz, o povo da cidade quando souberam da morte de seu pai mudaram completamente com ela pois era uma morena jambo muito bonita mais para todos não passava de uma escrava que se escondia atrás de jóias e vestidos caros, os meses foram passando e a solidão aumentando e quanto mais chorava mais triste ficava, até que resolveu sair um pouco para ver gente, mesmo sabendo que as pessoas as descriminavam, passou a andar com os humildes que por ela não tinham preconceito só admiração a chamavam de princesa dos escravos pois fazia doações generosas as famílias pobres do vilarejo, um belo dia encontrou com um rapaz muito formoso e gentil foi amor a primeira vista, então o rapaz passou a visitá-la e tirando um pouco da solidão de sua vida, e a cada dia foi ganhando mais sua confiança e amor, não demorou muito se casarão e mulambo viveu momentos felizes, naquela época as mulheres não poderia aprender a ler e nem escrever, e foi então que o pior aconteceu! O seu sonho virou pesadelo.
Mulambo saiu como costumava fazer todos os dias para visitar as famílias e o vilarejo, quando chegou a sua mansão os escravos que a serviram por tantos anos a impediu de entrar em sua própria casa por ordem de seu marido, lhe disseram que o senhor ordenou que não deixasse entrar nem para beber água que lá ela não teria mais nada apenas a rua. Mulambo não acreditou em que estava ouvindo, pois seu amado marido a traiu e lhe roubou todos os bens .
Desnorteada vagou pelas ruas, o que machucava mulambo não foi a perda da riqueza, mais da traição de alguém que era a única pessoa que ainda teria na vida.
Se passaram dias suas roupas finas viraram farrapos, sua fisionomia ficou triste e escura mais a sua beleza era visível para todos que passavam e viam aquela mulher com a mão estendida suja e esfarrapada, passou muita fome e frio mais ainda assim o que mais lhe maltratava era a traição, passando pela mesma calçada uma mulher bonita famosa dona de cabaré olhou para mulambo e perguntou: moça és tão bela o porque esta esmolando, mulambo mal olhou para moça e nada respondeu, a moça na época chamada sete saias do cabaré fez um convite a mulambo, que se mulambo fosse com ela seria muito rica e amada por muitos homens, mulambo sem entender muito acompanhou sete saia a rainha do cabaré se arrumou e começou a fazer a vida, reconquistou o dobro da riqueza que tinha era uma das mais procuradas no cabaré, guardou seu coração na gaveta para que fosse rigorosa e fria na hora de cobrar, fez muitos abortos e não queria ter filhos foi obrigada muitas vezes a tirar, por causa do trabalho e não saberia lidar com essa situação (por esse motivo a entidade Maria mulambo é protetora das crianças) um dia a casa estava cheia e o homem que destruiu sua vida e roubou seus bens foi conferir o boato que se alastrou pela cidade, quando mulambo o viu seu coração galopava de uma forma absurda pois por mais que ele tivesse destruído os seus sonhos ela ainda o amava pois como ela diz (o verdadeiro amor é o único feitiço que nunca é desfeito) ele chegou perto dela e pediu perdão por tudo que tinha feito que era um tolo e queria a esposa dele de volta que foi egoísta e ambicioso, mas era para que ela entendesse que sempre sofreu na vida, e ele não teve o direito de fazer o mesmo com ela, e rapidamente marcou uma encontro com ela em uma encruzilhada afastado um pouco do cabaré a meia noite, ela respirou fundo e aceitou o convite na esperança que realmente ele tinha falado a verdade e mudado, mulambo saiu escondida com uma capa preta muito usada naquela época, chegando lá ele se aproximou dela e disse “ você foi a mulher mais linda que conheci em toda minha vida e sua beleza não dividirei com ninguém vou fazer isso por amor” de repente apareceram mais 6 amigos a seguraram e ela a esfaqueou varias vezes e ainda viva ele a jogou em uma lixeira e a tirou fogo, assim mulambo cura a dor de pessoas que sofrem com traição e é a favor dos casais, seu Axé é caracterizado por famílias, é um axé de respeito e fertilidade.

História de Pomba Gira 7 Saias

Sete Saias teve sua vinda ao mundo marcada por muito sofrimento. Já na sua infância se dá o início de sua aflição, pois ao nascer sua mãe falece por complicações durante o parto. Desde então sofre constantes humilhações vindas de seu pai que passa a culpá-la pela morte da esposa que tanto amava. Sete Saias cresce e com o passar dos anos crescem os aviltamentos e já moça passa a ser forçada a fazer todas as vontades do pai sendo mais uma serviçal do que uma filha. Com seu pai Sete Saias movara em uma choupana afastada no lugarejo onde habitavam e por esse motivo não vê felicidade em seu futuro. Acaba então a moça Sete Saias se relacionando com homens casados e ricos do povoado vendo ai sua única satisfação. Mas a vida não lhe sorri pelos seus envolvimentos e pelo enredo de traições em que se envolve e as esposas traídas desejam o seu mal a ponto de desejarem apedreja-la. Mas até aqui não se fala por que ela recebeu este nome: Sete Saias.
Segundo conta a lenda o motivo pelo qual tem este nome é que a moça tinha sete amantes. Assim, para cada amante ela usava respectivamente uma saia. Estes amantes, encuimados entre si decidem transformar a vida da moça, trancando-a em um casebre afastado como modo de puní-la pela vida libertina que escolhera junto aos mesmos. É então obrigada a se alimentar de restos de vegetais que se encontravam no interior de seu carcere... Com muito sufoco, e força de vontade de viver, derrubou uma parede velha do casebre feito de madeira. Rastejando pela fraqueza encontrou uma estrada próxima e nela passava uma caravana de ciganos que a acolheram e
cuidaram dela. Tornando-se uma bela moça, que acabou casando com o filho do chefe do clã dos ciganos. Este filho tornou-se um homem muito rico, ele recebeu o título de barão e provavelmente ela uma baronesa. E por vingança, queria voltar ao lugar que queriam apedrejá-la. O marido apaixonado e fiel, fez a vontade da esposa, comprando o melhor e mais importante casarão daquele povoado. E assim, mandou convite a todos para um rico e abundante baile de máscaras, para apresentar a mais nova baronesa daqueles tempos.

E Sete Saias desceu as escadarias do rico salão com a sua bela máscara e um maravilhoso vestido. E todos os seus inimigos a aplaudiram e reverenciaram sem saber quem era a misteriosa mulher, que seria revelada somente no fim da festa. Ela chamou a todos ao centro do salão, ainda com a máscara, os convidados já totalmente bêbados, ela retirou a máscara, revelando-se a todos. Os inimigos indignados por ser ela a mais rica baronesa da região a qual deviam respeito, começaram a condená-la, principalmente o seu pai, que no impulso começou a cobrar carinhos que ele nunca teve a ela. E no soar de palmas, entraram-se empregados ao salão, carregando enormes barris de óleol. E os convidados achando-se que fazia parte da cerimônia, ficaram aguardando os servos despejarem o óleo por tudo enquanto Sete Saias e seu marido saíram escondidos, incendiando todo o espaço, matando e vingando-se assim, de todos os seus inimigos, chegando ao ponto de pedir a sua rica charrete para parar em frente ao casarão e ver seus inimigos se
incendiando.
Suas últimas palavras aos seus inimigos foram: " livrarei vocês dos seus pecados com o fogo!"
Beijando o seu esposo e seguindo a tua viagem.
Ela morreu com seus 78 anos.

História de Rosa Caveira

Sétima filha de uma simples família do campo, desde cedo aprendeu com seus pais as artes da cura, pois eles eram afamados xamãs. Sua falecida avó foi sua primeira guia espiritual. Em sonhos, a querida alma da ancestral instruía e aconselhava a neta. Rosa era uma menina privilegiada.

Aos dezenove anos ela conheceu um xamã muito mais velho. Eles se apaixonaram e casaram. Ela então começou um período muito intenso de atendimento espiritual aos cidadãos de sua vila e arredores. Sua vida transcorreu cheia de méritos e bênçãos. Rosa morreria depois de seu marido, saboreando o prazer de uma existência dedicada os mais necessitados. Outra lenda nos conta o segredo de seu nome… Ao redor da casinha onde sua família morava existia um roseiral selvagem. No final da gravidez, sua mãe não teve tempo de pedir ajuda à parteira local e a menina nasceu ali mesmo. Daí o nome: Rosa. Por que caveira ?

Em certas regiões do Oriente, sobretudo na Índia, Tibet e Butão, alguns xamãs e yogues utilizam a caveira humana como um cálice ritual. A caveira, assim utilizada, não está relacionada com magia negra ou qualquer arte malévola. No Budismo Tibetano os Lamas utilizam uma caveira como cálice. Também fazem um pequeno tambor com duas metades de caveira… Na Índia ele é chamado de Damaru e a caveira de Kapala. Quando conheci a lenda de Rosa Caveira, imediatamente percebi a conexão com as tradições yogues e tibetanas. Na minha imaginação eu “vi” a grande mestra sentada numa alta montanha, segurando uma caveira e em profundo estado de meditação.

História de Pomba-Gira Dama da Noite

Conta a história que esta entidade na sua época aqui na terra foi uma mulher muito bonita e rica, pois era uma das mais requisitadas cafetinas da época. Devido a sua beleza e mistério, causava um verdadeiro alvoroço nos corações e desejos dos homens da corte.. que chegavam a ofertar a esta mulher verdadeiras fortunas para passar uma noite em seus braços.
E foi através desta magia da sedução que fez esta linda mulher se afortunar e despertar curiosidade no príncipe herdeiro do Brasil , D. pedro I.

Na história do Brasil seu nome não é citado, pois chamava-se Helena, mais nas cartilhas e jornais da época este envolvimento chegou a gerar um certo escândalo.

História psicografada por Fábio Freitas

História de Pomba-Gira Menina

Nasceu filha única de mãe solteira, abandonada em um orfanato, devido a falta de condições da mãe. 
Não conheceu parentes, mas fez amigos entre as religiosas que cuidaram com muito zêlo da pobre Ana Conceição.
Ao completar 18 anos deixou o orfanato indo trabalhar como doméstica na casa de um professor que ajudava nas despesas do orfanato e lecionava como voluntário.
Tudo transcorreu bem durante um ano, mas o senhor ficou gravemente doente e faleceu em seguida.
Ana viu-se sozinha e sem ter para onde ir. 
Conseguiu emprego como garçonete em um bar de péssima frequência.
Afeiçoou-se a duas meninas, filhas da dona do bar.
As meninas sofriam constantes agressões físicas por parte da mãe e do padastro e Ana começou a intervir com mais frequência.
Um dia escuta o amante da dona do bar dizer que odiava aquelas crianças e gostaria de matá-las.
Decidiu naquele instante fugir com as meninas e entregá-las aos cuidados das religiosas que a haviam criado. Como as crianças eram muito pequenas com 2 e 3 anos, foi fácil levá-las em plena madrugada, pois eram muito agarradas a Ana.
Deixou as crianças e voltou para não levantar suspeitas, por uns dias. 
Era a primeira que acordava e preparava o café das meninas.
Foi ao quarto da mãe e simulou surpresa ao não ver as meninas.
A mãe tonta da bebedeira da noite, disse que elas deviam estar brincando de se esconderem.
Após uma busca pela casa, o bar e o quintal, constata-se o desaparecimento das crianças.
O amante da mulher chega e como já não gostava das intromissões de Ana, sugere que ela deveria ter vendido ou sequestrado as meninas. A mulher deixa-se contaminar pelo veneno do sujeito e interroga Ana com agressividade.
Ela tenta fugir, mas os dois a seguram e começam a espancá-la, exigindo que ela lhes revelasse o paradeiro das meninas, ameaçando matá-la.
Ana consegue escapar e fugir de seus agressores, saí correndo porta a fora e corre para o orfanato.
Um mês depois do ocorrido, Ana está voltando para o orfanato, quando dá de encontro com o padastro das crianças, ele fica furioso e a segura pelo braço obrigando-a a entrar em uma casa abandonada do outro lado da rua.
Inicia sua conversa com um tapa no rosto de Ana e dois que é só o começo. Mas Ana continua dizendo que não sabe o paradeiro das meninas.
Ele então díz que deseja ver a casa onde ela está morando a averiguar se não encontra nenhuma "surpresa".
Como Ana recusa a levá-lo, ele a espanca cada vez mais e seguidamente. Ana desmaia e é acordada com chutes e pontapés por todo o corpo, até que não resiste e morre.
Esta é a história de Ana Conceição, a Pomba Gira Menina, que trabalha na Umbanda ajudando mães e crianças vítimas de todos os tipos de agressões.

Pomba-Gira Maria Padilha dos Sete Cruzeiros da Calunga

Conta a história como surgiu a entidade Pomba Gira Maria Padilha dos Sete Cruzeiros da Calunga. Ocorreu na França, final do século dezenove.

Como conta a lenda, Juliette estava desesperada. Aos dezessete anos, filha de nobres franceses, estava prometida em casamento para o jovem Duque D'areaux.

Por coisas que somente à vida cabe explicar, havia se apaixonado por um dos cavalariços de sua propriedade. Entregara-se a essa paixão de forma avassaladora o que culminou na gravidez que já atingira a oitava semana.

Somente confiara o segredo à velha ama Marie, quase uma segunda mãe que a vira nascer e dela nunca se afastara, que a aconselhou a fugir com Jean, seu amado. Procurado, o rapaz não fugiu à sua obrigação e dispôs se a empreender a fuga.

Sairiam a noite levando consigo apenas a ama, que seria muito útil à moça, e os cavalos necessários para os três. Perto da meia-noite, Juliette e Marie esgueiraram-se pelo jardim e dirigiram-se até o ponto em que o jovem as esperava. Rapidamente montaram e partiram. Não esperavam, contudo, que um par de olhos os espreitasse. 

Esses olhos eram dos capangueiros e do Duque D'areaux que já a esperava para se vingar pela traição.
Julliette percebeu que todo esse tempo havia sido enganada por sua melhor amiga, a qual já havia revelado todo o plano. 

Foi então que o Duque D'areaux, arrastou-a para um cemitério abandonado e executou Julliete em cima de um Cruzeiro, deixando ali seu rastro de fúria.

História Pomba-Gira da Figueira

As lágrimas desceram lentamente pelo rosto de Giulia no momento em que fechou a porta e olhou para a cama velha com lençóis amarelados. Ali, naquela pocilga, passaria a viver de agora em diante. Antigas lembranças passaram diante de seus olhos. Resquícios de um tempo em que imaginara ser feliz. O casamento com Aprígio parecia ter sido há tanto tempo, e na realidade apenas cinco anos se passaram. O amor enorme que crescia a cada dia nos tempos de noivado, foi aos poucos se transformando em um apagado sentimento sem definição, amizade? Não, nem isso, apenas desamor, acompanhado de uma cruel sensação de mágoa. Dias e noites passados em solidão conseguiram destruir o castelo de sonhos. Quando conheceu Hugo, amigo de seu marido, o mundo pareceu criar novas cores. Ele sim, lhe dava atenção e carinho. Um mês inteiro de amor sem medida, paixão tórrida que arrebatava seu corpo e mente em total loucura descuidada. Aprígio um dia voltara, sem aviso, e os pegara em sua cama. Alucinado pelo ódio, desferiu três tiros sobre o amigo, matando-o instantaneamente. Ela, nua, correu. A lembrança das janelas se abrindo com pessoas apontando sua nudez entre comentários maldosos ainda envergonha. Alguém (quem seria?), jogou um velho vestido sobre ela que pode enfim cobrir-se, mesmo enquanto corria. Conseguira alguns trocados com uma prima que, no entanto, não a queria por perto e foi com esse dinheiro que alugou esse quarto miserável em que agora se encontra. Não há um amigo, um parente ou mesmo conhecido que a aceite e lhe estenda a mão. Sua vida acabou por completo. Na pequena cidade não há quem não a aponte com maldade (um pouco de nojo também). Ninguém entende o que se passou e ninguém quer escutá-la. Mas se nem ela mesma consegue entender e se perdoar, como esperar isso dos outros? Perdida em meio a esses pensamentos, relanceia o olhar pelo aposento e nota, a um canto, um lençol rasgado. É isso! Pega o pano e percebe que o rasgo, se aumentado, será uma grande tira. Lentamente passa a rasgar e amarrar as tiras. A janela é alta e nela prende a ponta do tecido, a outra ponta é enrolada no pescoço. Arrasta o pequeno criado-mudo e sobe. Com um pequeno pontapé no móvel, lança-se à morte. Seu espírito totalmente atordoado perambulou por negros caminhos de escuridão profunda. Anos se passaram até que Giulia conseguisse perceber os erros que cometera.

Farofa Vermelha para Exu Pomba-Gira

Ingredientes:

Farinha de Mandioca Grossa
Groselha
3 Maçãs Vermelhas
7 Rosas Vermelhas
1 Alguidar
1 Quartinha de Barro
1 Garrafa de Champanhe Branco
1 Maço de Cigarros Longos

Preparo:

Coloque a farinha de mandioca no alguidar, vá acrescentado groselha e misturando com as mão até obter uma farofa fofa e avermelhada.
Pique 02 maçãs, com a casca, e misture a farofa. Use a terceira maçã para enfeitar junto com as rosas.
Regue com groselha.

Oferenda à Pomba-Gira Figueira

Ingredientes e Preparo:

Farofa de Mandioca Grossa
Azeite de Dendê
1 Alguidá
7 Figos Cristalizados
Farinha de Milho com Dendê
Bife de Gado sem Bater
7 Carne Moída Crua em Forma de Almondegas
1 Batata Doce Assada
6 Velas Brancas e 1 Vermelha
Champanhe
Cigarrilhas
Fósforos
Rosas Enfeitando a Oferenda sem Espinhos

Oferenda à Pomba-Gira Quitéria

Ingredientes e Preparo:

Farinha de Mandioca Grossa
Azeite de Dendê
1 Alguidá
7 Pimentas,
7m de Fita Vermelha e Preta.
7 Espadas de Ogum,
7 Bombons,
Pipocas,
1 Maçã,
Arroz com Linguiça e Couve Picada.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

POMBAS GIRAS DAS ALMAS



DAS ALMAS

As Pombas Giras das Almas, não são como muitos podem acreditar uma falange única, na realidade das ALMAS é uma qualidade de atuação que esta contida em todas as falanges.
Refiro-me a todas as falanges e não apenas a falange de POMBAS GIRA, EXUS, mas também de demais entidades que tem atuação espiritual.
Claro que tem falanges que embora tendo entidades vinculadas trabalhando junto as ALMAS, não recebem denominação "das almas", até por que muitas delas existem o óbvio, como os pretos velhos.
Reafirmo então que ALMAS é uma categoria de entidade dentro das suas próprias entidades atuando em áreasespecífica e sombrias, entidades que trabalham com material mais denso de sofrimento, angústia e muitos outros sentimentos que são em quase sua totalidade ligados a encarnados e no caso, desencarnados que não aceitam seu estado de espírito.
Então encontraremos em diversas falanges, a função "Das Almas" como: Maria Padilha das Almas, Maria Mulambo das Almas, Maria Quitéria das Almas, Rainha das Almas, Menina das Almas, etc.
Cada falange tem uma finalidade, um objetivo de trabalho para elevação dos seus membros, que optaram por auxiliar os desencarnados como medida de evolução.
As Pombas Giras das Almas dedicam-se a amparar, esclarecer e encaminhar esses espíritos em seu caminho de continuidade e evolução. Esse não costuma ser um trabalho de resultados rápido e tranqüilo, pois muitos estão em áreas conturbadas bem como também os pensamentos e associações com outros espíritos.
Mas temos que observar que cada falange de POMBA GIRA tem uma função específica, uma vertente de atuação e de ligação, por exemplo MARIA PADILHA, sua falange como um todo esta ligada a IANSÃ, no entanto a MARIA PADILHA DAS ALMAS, mesmo tendo o seu vínculo ela desempenha a sua atuação na linha das almas mantendo sua energia, seus objetivos, seus vínculos mas subordinada a POMBA GIRA DA ALMAS, liderando quanto ao objetivo final.
O trabalho das entidades das ALMAS é a ajuda aos espíritos que se encontram perdidos quanto ao seu estado, ou seja, espíritos que não têm consciência ou não querem ter quanto ao seu desencarne.

Nesse grupo estão entidades obsessoras, entidades que ainda nutrem as necessidades de quando encarnados, não aceitando suas condições no mundo espiritual.
Embora encontrem-se nesse estágio, esses espíritos nem sempre têm a intenção de prejudicarem seus entes queridos ou quem quer que seja, através de obsessões.
Eles simplesmente não sabem ou não querem aceitar que desencarnaram. Desse modo tentam ficar próximos de seus lares, locais de trabalho, amigos, parentes e até freqüentam os mesmos ambientes sociais de quando encarnados. Não querem fazer mal a ninguém, querem simplesmente estar presente, claro que muitos usam desse artifício para criar problemas e outros tantos mais iludidos servem como soldados para espíritos de má fé, para a execução de tarefas nocivas aos encarnados e a própria evolução afastando-se das energias benéficas.
Às Guardiãs das Almas, cabe a função de fazer com que o espírito tenha a percepção de sua condição, resumindo: esclarecendo.
As Pombas Giras das Almas são espíritos de grande benevolência, sabedoria e dedicação ao trabalho que realizam, com total amor aos seus próximos: irmãos desencarnados que necessitam de amor e esclarecimentos sobre sua condição, sem maior trauma e sofrimento.
A roupagem fluídica das Pombas Giras das Almas é sempre o mais próxima possível, da crença do espírito que esteja sendo ajudando, podendo assumir várias formas, de maneira que não agridam, não afastem e adquiram confiança, inclusive para os outros espíritos próximos e familiares que já estejam tentando ajudar esse desencarnado.
Normalmente mostram-se à vidência com roupas brancas, pretas ou pretas e brancas.
Diferentemente das companheiras de falanges, são discretas, dificilmente expressam-se de modo sensual, sedutor ou agressivo. Ao contrário, na maioria das vezes, quando o médium não atrapalha a manifestação da entidade, com seus conceitos errados de como uma Pomba Gira deveser, a manifestação das Senhoras das Almas, é a da Mãe que guia os filhos com a autoridade e o amor necessários.
Possui rara beleza, calma, percebe-se uma sensualidade discreta e ativa, transmite segurança aqueles que por ela procura; é forte e determinada quando assume um trabalho, não deixando nada para depois; personalidade marcante, severa e disciplinadora, ao mesmo tempo em que é terna e doce. Estilo mãezona.
Sobressai muito seu lado passional, emocional, sentindo muito quando vê alguém aos frangalhos por causa de um relacionamento com desfeche ruim, auxiliando a pessoa de maneira inconfundível e decisiva neste aspecto.
Auxilia também de maneira marcante as mulheres que recorrem a ela com problemas de fertilidade ou de ordem sexual.
Da grande valor ao conceito família.
Quando executamos trabalhos direcionado a pomba giras das ALMAS, buscamos vincula-lar com o objetivo de determinados orixás, por exemplo quando desejamos ajudar uma pessoa perdida pelo vício de determinada droga, solicitamos o axé das ALMAS
Esta entidade recebe seus trabalhos, despachos ou oferendas tanto no Cruzeiro do cemitério, quanto nas encruzilhadas, isto dependera exclusivamente da vibração de origem que ela pertença como colocado anteriormente.
É comum executarmos seus axés no pejicuriar, velar o tempo necessário e quando não mais existir energia desfazer do material de maneira organizada ou despachar nos locais indicados.
Como as demais colegas vinculadas a sua falange as giras das ALMAS fazem par, por equilíbrio e não por "safadeza" comoos contrários da religião gosta, de apregoar, com exus de linhagem equivalente.
A líder POMBA GIRA DAS ALMAS, apresenta-se esta entidade, sob a forma de uma linda mulher de estatura mediano-alta, magra, de cabelos e olhos negros, sendo seus cabelos compridos e muito lisos, enrolando apenas em suas extremidades.
Pomba Gira das Almas, ela é esposa de Lúcifer conhecido como, guardião das almas.

LENDA


AS 3 GIRAS DAS ALMAS
Conta a história que no século XIII existiu em uma aldeia da Irlanda 3 irmãs donas de poderes ocultos... a qual ajudavam muitas pessoas em trocas de presentes e dinheiro. Elas eram consideradas bruxas mercenárias que se aproveitavam dos seus poderes para ter uma vida de luxo e de fama. Muitos eram os Reis e Rainhas que ao saberem dos poderes das três irmãs recorriam a elas...
Um dia a Igreja Católica soube da fama das três irmãs bruxas e também dos seus vastos bens adquiridos com suas magias... resolveram condenar as três moças a fogueira e com isto mostrar que o verdadeiro poder só vinha de Deus.
As três bruxas foram queimadas em uma sexta-feira de lua nova... onde o céu se mostrava em profunda escuridão, seus corpos carbonizados foram colocados em 3 urnas, onde foi passado correntes e cadeados e jogados em um calabouço, para mostrar ao povo que na verdade elas pertenciam ao inferno.
No mundo astral quando as três irmãs lá chegaram... foramrecebidas por uma entidade muito poderosa chamada de Rainha das Almas. Esta senhora bruxa ao receber as meninas se identificou como mãe delas que havia as abandonado para fugir com um cavaleiro errante quando as meninas ainda erammuito crianças. As moças ainda se encontravam muito fracas e em estado lastimável devido as queimaduras a qual foi o real motivo do seus desencarnes, passando algum tempo as moças foram recuperando seus perispíritos e novamente se transformaram em lindas moças.

O astral as batizou como as Três Giras das Almas e elas a partir daí começaram a trabalhar nos caminhos das almas trazendo, amor, dinheiro e felicidade para todos que iam até os portões de cemitérios pedir suas graças.
Estas três entidades trabalham juntas e não costumam incorporar quando estão na terra a trabalho. Elas recebem suas oferendas e pedidos no portão dos cemitérios nas sextas-feiras de lua nova e sua mãe a Pomba-gira das Almas também deve ser saudada, pois é a ela que se deve pedir a permissão para as moças trabalharem... Estas giras são muito eficientes em tudo o que a elas é pedido, tanto para atrair ou afastar amores, abertura de caminhos, trabalhos e feitiços. Tomam champanhe doce e suas velas e rosas oferecidas são brancas. Costumam ser muito rápidas na concretização dos seus trabalhos e quando estes realizados... são boas cobradoras e não admitem calotes, por isto ao fazer um pedido a estas três moças... lembre-se que o que for dado deve ser pago na mesma rapidez.