sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Pomba Gira 7 Véus

 Pomba Gira 7 Véus


Pode ser uma imagem de 1 pessoaEsta entidade de pomba-gira é da linha das almas.
É conhecida como sete véus porque foi deixada na porta do altar sete vezes. Esta entidade nunca explicou o real motivo destes abandonos.
Desencarnou por suicídio e sua mãe a cobriu com seus sete véus.
Quando chegou no astral, ainda no limbo, foi socorrida pelo povo das almas, que já a conheciam como Mariazinha dos véus.
Depois de um longo tempo trabalhando no resgate de espíritos suicidas, Mariazinha foi convidada por Exu Tranca- Ruas para trabalhar na Umbanda, em prol da humanidade.
Sua aceitação foi instantânea e sua dedicação à Umbanda também... assim esta pomba-gira passou a ser chamada de Sete Véus!

Recebe seus pedidos e oferendas nos cruzeiros e portas de cemitérios ou de igrejas.
Gosta de velas brancas perfumadas e tule e contas de cristal na cor preta e branca...
Trabalha para o amor e é ótima casamenteira.
Esta é a pomba-gira Sete Véus, sempre pronta a ajudar a quem precisar de sua assistência.

🥀🥀🔥Laroyê Pomba Gira 7 Véus🔥

ROSA DA FIGUEIRA

 ROSA DA FIGUEIRA


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história de uma das pombogira que atendem por esse nome.... Historia resumida
AO FINAL DA HISTORIA UM FEITIÇO PARA ALCANÇAR OBJETIVO AMOROSO OU ABERTURA DE CAMINHOS
ROSA DA FIGUEIRA conta que foi roubada ainda mto jovem , que veio de uma familia religiosa que costumava frequentar a igreja nasceu assim humilde linda em familia direita e de fé.... Ao ser sequestrada por um cigano , cujo ela nao revela nome... Se encontrou obrigada a fzr seu papel de esposa o que lhe rendia sofrimento, pois a primeira vista ate lhe caia bem o casamento... Porém depois se tornará ato violento da parte dele... Viveu assim mtos anos..... Anos de sua mocidade e aprendeu a ler a sorte pelas cartas e mtos encantamentos com suas "parentes".... Rosa foi abusada pelo cigano por mto tempo e nao se conhece o motivo pelo qual foi abandonada pelo cigano em uma cidade, onde ficou a propria sorte... Nunca trabalhou em cabaré mas tinha amizade com as meretrizes que por do e Piedade a alimentava e ajudavam - na como podiam.... Rosa perâmbulou. pelas ruas por todo resto da sua vida pedindo esmolas e lendo a sorte de quem passava e lhe dava atenção. Embora nao soubesse ler a mão se aventurara sem exito pra ganhar um trocadilho e assim sobreviver. Se apegou ao vicio do alccol e as vezes deitava- se com algum homem por uma questão de manter-se ja que nao havia a possibilidade de trabalho pra ela. Sofreu, na carne as dores da violencia, do abuso, da solidão, desamor e preconceito... E trazia no coração a sede de vingança que nao conseguiu ver.... Desencarnou na porta de um cabaré alcoolizada... E se encontrando em plano espiritual e ja resolvida em suas questões terrenas. Se tornou guardiã e protege e ajuda as pessoas que passam por problemas amorosos, preconceitos, financeiros... Porém ainda trás em sua força a vingança e faz pagar caro aos que mexem com seus protegidos. Feiticeira poderosa ajuda a todos que necessitam de suas forças...
Atua na cor roxa, vermelho , dourado ou branco
Cor de vela vermelha
Bebida vinho branco seco
FEITIÇO PARA QUALQUER FIM
AMOR, ABERTURA DE CAMIMHO , TRABALHO ....
7 figos em calda
1 rosa vermelha
Mel
1 alguidar pequeno
1 vela vermelha
7 moedas correntes 0,10
Coloque o pedido aberto no alguidar, coloque as moedas em circulo
Os figos e a rosa ao meio
Leve a uma arvore bem frondosa com a copola bem aberta ( local preferido de suas oferendas) peça licença acenda a vela peça com mta fé . Agradeça e espere resultado.

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Guardiã das Almas

 

 Guardiã das Almas


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Pomba Gira das Almas :(Rusalkis) - Possui rara beleza, exala sensualidade, transmite segurança aqueles que por ela procura; é forte e determinada quando assume um trabalho, não deixando nada para depois; personalidade marcante, severa e disciplinadora, ao mesmo tempo em que é terna e doce. Sobressai muito seu lado passional, emocional, sentindo muito quando vê alguém aos frangalhos por causa de um relacionamento com desfeche ruim, auxiliando a pessoa de maneira inconfundível e decisiva neste aspecto.

Auxilia também de maneira marcante as mulheres que recorrem a ela com problemas de fertilidade ou de ordem sexual.

Da grande valor ao conceito família. Esta entidade recebe seus trabalhos, despachos ou oferendas tanto no Cruzeiro do cemitério, quanto nas encruzilhadas, isto dependera exclusivamente dela. Trabalha com os Exus da Linha da Almas, ela é uma das companheiras do Exu Tranca Ruas das Almas.

Apresenta-se esta entidade, sob a forma de uma linda mulher de estatura mediana-alta, magra, de cabelos e olhos negros, sendo seus cabelos compridos e muito lisos, enrolando apenas em suas extremidades.

Ela é também muito temperamental, procura saber tudo sobre o consulente antes de esboçar qualquer tipo de ajuda, contudo uma vez que entra em trabalho, ela não sai enquanto tudo não estiver direitinho, como ela diz: "Formoso"; ela vai ate o fim, e nunca ouvi se quer uma reclamação, o que ela promete cumpre e pontualmente.

Características
Guias : Alternam a cor preta e branca
Habitat : Cemitérios e Matagais

POMBA GIRA DO FORNO

 

 POMBA GIRA DO FORNO


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Pomba Gira do Forno é a guardiã do forno,sendo responsável por todas as almas a ela entregues,de fazer o desligamento do corpo até o seu encaminhamento no plano espiritual,cuida e zela das cinzas humanas,não tendo hora para cumprir suas obrigações,trabalha na linha das almas,sobre orientação de Maria
Padilha,usando na maioria das vezes o nome de Maria Padilha do Forno.
Tem uma forte energia quando se faz presente em uma gira,não se faz presente sem estar encorporada em uma sessão,não deixando o forno para fazer trabalhos em outros lugares,como encruzilhadas,matas praias,etc...,possui grandes responsabilidades com tudo que se relacionar com seu forno,seus médiuns são raros,devido a esses atributos que carrega,sendo acompanhada do senhor Exú do Forno.
Rainha de uma linha considerada por muitos como independentes,costuma não deixar perdidos os espíritos a ela entregues,não permitindo que vaguem e sejam aprisionados e escravizados por espíritos malignos.
Gosta de bebidas finas como champanha,licores fortes.Usa rosas brancas.Suas guias podem ser feitas nas cores cinza ,preta e branca,gosta de belas roupas e capas nas mesmas cores,aprecia piteiras,jóias,maquiagens,perfumes fortes,taças finas e tem modos muito requintados.
Trabalha com o fogo,tendo resultados imediatos,usando de magias pouco conhecidas,tendo seus utensílios próprios para trabalhar,não gostando de dividir o que lhe pertence,trabalha com muita seriedade,e muito insistente em seus objetivos,não medindo consequências para cumprir seus trabalhos.Não abandona nunca a quem recorre sua proteção com respeito e fé,guarda grandes segredos sobre as almas humanas,entendendo as fraquezas do ser humano,é uma entidade que trás grandes orientações sobre dúvidas das escolhas do nosso amanhã.

VOCÊ CONHECE A POMBA GIRA ROSA NEGRA? SAIBA MAIS SOBRE ELA

 

 VOCÊ CONHECE A POMBA GIRA ROSA NEGRA? SAIBA MAIS SOBRE ELA


Nenhuma descrição de foto disponível.A Pomba Gira Rosa Negra faz parte das Falanges das Pombas Giras que trabalham com rosas, como a Dona Rosa Caveira, a Rosa Vermelha, Sete Rosas, Dama das Rosas, etc. Entretanto, e aparição da Rosa Negra é rara, por isso ela é pouco conhecida. Saiba mais sobre ela.

Guardiã Rosa Negra

A Pombagira Rosa Negra pertence à falange de Dona Rosa Caveira. Contou-me que sua última encarnação foi uma escrava em uma fazenda na Bahia. Adotou o nome Rosa por pertencer à falange de Rosa Caveira, e Negra, devido a sua última encarnação, como escrava, numa alusão à sua pele. Existem muitas Pombagiras Guardiãs, que se apresentam como mulheres negras. Como bela negra que era, sofreu muito com os abusos sexuais por parte de seu senhor e feitores. Para vingar-se, utilizava a magia negra contra o seus agressores. Morreu aos 28 anos, vítima de doença venérea. O desencarne, aliviou o sofrimento da carne, mas não o da alma. Dona Rosa Negra hoje, arrependida, dos males que causou com seus feitiços, trabalha para sua evolução como Pombagira na Falange de Dona Rosa Caveira. Não se interessa muito pelos romances, atua nos casos de proteção contra contra magos negros. Não recebe oferendas, pois age somente com o mando e permissão de Dona Rosa Caveira. Dona Rosa Negra se encontra hoje em paz, buscando evoluir cada vez mais.

A outra versão afirma que o ‘Negra’ de seu nome faz referência ao vazio, o negro é quem tira a energia negativa, que destrói para construir, é a cor negra do fundo do solo e da terra, a cor que rege Omolu e Obaluayê.

ROSA NEGRA – A POMBA GIRA QUE DESFAZ MAGIAS LIGADAS À SEXUALIDADE
Todas as Pombas Giras que trabalham com Rosas são ligadas à sexualidade e à sensualidade, a característica que distingue a Rosa Negra é o seu poder de extinguir ações negativas ligadas a questões afetivas, sensuais e sexuais.
Quem faz trabalhos de amarração ou vive do adultério são cobrados por essa dama Rosa Negra, que tem como sua aliada a Pomba Gira Rosa da Noite. O ponto de atuação desta pomba gira é vasto, ela atua em campos, bosques, florestas, pontos de encruzilhada e qualquer outro lugar onde uma rosa puder florescer. 

Dona Lâmia Pombo-Gira metade cobra, metade mulher

 Dona Lâmia Pombo-Gira metade cobra, metade mulher


Nenhuma descrição de foto disponível.Pombo gira rara, muito pontual , se fizer um pacto com ela , logo será cobrado , beleza única , o que ela fala ela cumpre, adora rir trabalha com amarrações, traições, amarrações, defesa dos inimigos, encantos .
Se você pedir algo a ela, com certeza ela te concederá, se prometer algo cumpra, pois esta pombo-gira não é de brincadeira, sendo ela muito pontual exige que o que foi tratado seja cumprido.
Laroiê Dona pombo-gira metade cobra metade mulher!
Dona Lâmia!
"Eu sou Pombagira de fé,
Metade cobra, metade mulher...
Derrubo qualquer feiticeiro,
Pois eu sou mulher de Lúcifer..."
Eu nasci e vivi na região da Lituânia do século XV, sob o reinado de Alput. Eu era descendente dos búlgaros romani - ciganos descendentes do Conde "Drácula". Vlad Tepes (o Empalador) era um governante sanguinário da Romênia e minha mãe possuía parentesco direto com sua linhagem. Nossa caravana viajava constantemente para evitar perseguições, devido a nossa herança ancestral.
Em nossa família, seguíamos as tradições dos antigos Balcãs (Otamanos) e sabíamos aplicar sortilégios e magias diversas em nossas peregrinações. Apesar de tudo isso, acreditávamos em Deus, Jesus e Maria, mas também acreditávamos nos nossos deuses nórdicos. Éramos perseguidos, justamente por sermos ciganos cristãos, pois os Otamanos eram mouros e a intolerância religiosa já ocorria naquela época.
Passamos a viver na região da Suécia e tivemos relativa paz, durante alguns anos. Eu casei-me com um descendente nórdico e tive dois filhos lindos - um menino e uma menina. Meu esposo era comerciante de peles, especiarias e tecidos diversos. Minha família prosseguia com o trabalho de comercialização de pedras preciosas e ouro.
Nossas comemorações eram festivas e alegres - comemorávamos tudo: colheitas, vendas, bons negócios, nascimento, casamento, entre outras festividades. Por isso, nem percebemos quando uma guerra iniciou e o estado começou a disputar interesses. Todos eram chamados a lutar e nós tentamos não tomar partido. Pensamos até mesmo em prosseguir viagem, mas nossos negócios estavam todos bem distribuídos na região.
Quando a disputa iniciou eu fiz algo que uma mulher naquela época não faria: agi politicamente. Eu era bonita e sedutora, então negociei nossa permanência e estabilidade com os governantes. Eu me envolvi (não tenho vergonha de falar) com cada um deles e usei minha magia para tê-los sob meus encantos. Assim, sem que quase ninguém soubesse, eu mantive nosso povo em liberdade e obtive a paz para nossa raça.
Eu fiquei grávida de um deles e sabia que essa criança poderia disputar a coroa, mesmo sendo um filho bastardo; mas, com isso, perderia meu esposo e o respeito de minha raça. Então, abandonei meu povo... Deixei meus filhos com o pai e segui para junto do governante. Aceitei sua proposta e fui viver com ele. O filho dele nasceu, um menino que herdaria o reino.
Eu não me tornei sua esposa, apenas uma concubina e serva do palácio. Mas, meu filho foi criado pelo rei e pela rainha, como filho legítimo. Eu senti saudades de minha antiga vida, de meu povo e de meu esposo. Mas, o que uma mulher não faz pelos seus? Eu fiz e não me arrependi...
Às vezes eu visitava o local do acampamento e ficava a sondar a distância para ver meus filhos. Meu esposo desposou outra cigana e teve mais filhos com ela. Paras eles eu era uma fugitiva. (...) Os anos passaram e meus filhos cresceram. O príncipe herdeiro (meu filho sem saber) tornou-se um rapaz nobre, bonito e inteligente. Ele deveria casar-se em breve para assumir o trono. Tudo o que eu planejara aconteceria... Porém, a vida nos prega peças e eu fui envolvida em uma delas.
O príncipe herdeiro escolheu uma jovem do povo para desposar. Dizem que ela era uma bonita filha de comerciante. Moça bem educada e de fino trato, foi aceita no palácio, mesmo não sendo da realeza. Eles estavam felizes com o noivado e já programavam a festividade do casamento. Foi quando eu a vi e algo me atravessou a alma. Era minha filha... Perante o Cristianismo eles não poderiam casar, mas de acordo com a Tradição dos Antigos Deuses, nada impediria.
Eu fiquei dividida, pois eles eram irmãos e somente eu sabia disso. De meu ventre haviam nascido dois herdeiros para o trono: um homem e uma mulher - dois irmãos. O que fazer? Permitir que eles se casassem e não interferir? Contar a um deles? Contar para meu ex-marido?
Nessa hora, rezei à antiga Deusa e pedi orientação. Ela, Brighit, que coabitara com seu irmão para dar um herdeiro à Terra, me entenderia... Senti que nada deveria fazer e deixei que as bodas acontecessem. Eles casaram e o casamento foi o maior acontecimento do reino. E eu assisti a tudo ocultamente. Meus dois filhos se casando e assumindo o comando do Reino!!! Que mãe não teria orgulho disso? Mas, eu fiquei mortificada e apreensiva. Nada fiz.
O tempo passou e logo ela estava grávida. Antes do nono mês, ela já se preparava para dar a luz e eu fui chamada para auxiliar no parto, junto com outras servas. Logo percebemos que ela teria duas crianças, pois o parto estava difícil. Porém, o pior estava por vir...
O parto estava muito complicado e não conseguíamos realizá-lo. O médico da realeza logo deu o diagnóstico: gêmeos siameses. Eu sabia o que isso significava: aconteceu porque eles eram irmãos. Mas, para a época isso era um sacrilégio e crianças assim eram consideradas aberrações. Eles seriam descartados como lixo. Eu não podia permitir... Eram meus netos. Então, mais uma vez agi contra o destino. Ofereci-me para levar as crianças. Decidi fugir com elas e criá-las. Eu já errara demais, não podia errar mais uma vez.
Antes de partir, procurei minha filha, enquanto estava em recuperação e contei-lhe toda a verdade. No começo ela apenas olhou-me e nada disse, mas depois gritou e exigiu que eu saísse de sua presença. Procurei também o pai dela (meu ex-marido), mostrei os gêmeos a ele e contei onde estive todos esses anos. Ele mostrou repulsa por mim...
Nada mais havendo a fazer, arrumei uma carroça com provisões para a viagem e deixei o reino com os bebês. Eu era responsável por eles. Na tradição da Antiga Deusa, gêmeos siameses eram venerados. Eu acreditava que eles tinham uma herança maldita, do antigo empalador e de tudo o que aconteceu... Mesmo assim, segui para a Noruega, levando-os comigo...
Durante o caminho encontrei uma caravana de saltimbancos e ajuntei-me a eles. Passei a me apresentar com eles, realizando números de mágicas e adivinhações. Eu também sabia usar cobras em meus números e isso cativava o público. Meus netos eram uma atração a parte... Dentro de uma jaula eles era observados pelos outros. A jaula era para protegê-los de qualquer barbárie. Alguns médicos e cientistas pediram para estudá-los e eles eram constantemente observados.
A Europa vivia um período de perseguições por conta do Catolicismo, mas a vida circense nos protegia, de certa forma, pois não representávamos perigo à Igreja. Mesmo afastada da vida na Suécia, eu pude acompanhar os últimos acontecimentos: Minha filha adoeceu e definhou... Saber a verdade de tudo não lhe fez bem e ela me culpou, com razão. Meu filho nunca soube de nada e casou-se novamente, dessa vez com a herdeira do reino vizinho (Dinamarca). Assim a "Escandinávia" permanecia unida. Meu ex-marido tornou-se uma pessoa amarga por causa de tudo o que aconteceu e por fim passou a beber até morrer.
Meus netos viveram 36 anos e eu vivi até os oitenta anos. Não casei mais, apenas cuidei de meus netos e vivi intensamente a vida circense. Tive alguns amores passageiros e só... Ao final de minha vida eu sabia manipular o veneno de quase todas as cobras e usava-os para curas diversas. Apesar de me chamarem de "A Feiticeira das Cobras", a Inquisição não me tocou, pois eu praticava a arte mágica como entretenimento e não era considerada um perigo à sociedade.
Após minha morte, descobri que meus netos foram dois irmãos gêmeos, que disputaram meu amor em outra vida. Como eles mataram-se por conta disso, nasceram "unidos" como siameses. Meu ex-marido foi meu filho e irmão de minha filha. Meu filho herdeiro fora meu esposo e acompanhou todo meu declínio. Por isso, nessa vida, ele foi afastado de mim. Meu outro filho, de quem quase não falei, foi uma pessoa normal e feliz. Ele tornou-se comerciante, casou, teve filhos e viveu honestamente no interior da Suécia.
Assim, foi que vivi essa vida: intensamente e com muitos acontecimentos. Quando eu descobri toda a minha história, após minha morte, resolvi buscar todos que fizeram parte dela. Procurei me apaziguar com eles e lutei pelo perdão de todos. A Espiritualidade Maior ofereceu-me a oportunidade de resgatar minhas dívidas através do trabalho mediúnico e tornei-me uma Pombagira. Assumi o nome de Lâmia, pois em minha cultura as "Lâmias" eram mulheres que sabiam seduzir e eram consideradas meio cobras e meio humanas.
Eu me sentia, muitas vezes, como uma das cobras que eu apresentava nos espetáculos: quieta, mas observadora. A cobra, em nossa cultura, representa a sabedoria e a sutileza feminina. E eu sabia como usar essa sutileza diariamente. Se eu me redimi de tudo só o tempo dirá, pois até hoje trabalho em busca de minha redenção.

Laroyê!

POMBA GIRA MESSALINA .

 POMBA GIRA MESSALINA .


Nenhuma descrição de foto disponível.Valéria Messalina (em latim: Valeria Messalina Augusta, 17 - 48) foi a terceira mulher do imperador Cláudio. Filha de Marco Valério Messala Barbato Suetônio, membro de uma família tradicional da aristocracia da República Romana, e de Domícia Lépida, casou-se com Cláudio em 38 d.C. e deu origem a dois filhos: Britânicus e Cláudia Octávia.

A história narrada por Tácito e Suetônio A sua reputação entre os historiadores do período clássico não é das melhores.

Tácito e Suetónio descrevem-na como uma mulher cruel e ambiciosa, com enorme influência sobre o marido que incentivava a executar quem lhe desagradava.

Dizem, também, ter sido uma adúltera promíscua, dada a casos escandalosos, que só a confiança cega que Cláudio tinha nela a defendia.
Em 48, Messalina teria arriscado levar em frente um plano para assassinar o imperador e substituí-lo pelo amante de então Caio Sílio, contando com o apoio da população romana. Como nunca foi astuta politicamente Messalina não percObeu que Cláudio até era popular junto dos romanos, pelo menos muito mais que ela própria. A conspiração foi desvendada por Narciso, o secretário de Cláudio.

Messalina, Caio Sílio e os outros conspiradores foram presos e condenados à morte.

O seu estatuto de imperatriz permitiu-lhe a opção do suicídio, mas como não conseguiu acabar com a sua vida foi executada. Depois da sua morte, Cláudio casou com a sobrinha, Agripina, a Jovem.

A vida de Messalina, como vemos é repleta de informação e sem dúvida, não podemos negar sua importância.

As entidades da Umbanda são historicamente e espiritualmente, quase sempre incógnitas, Messalina então passa a ser uma cognome de trabalho, como o é Padilha, Rosa Caveira, Mulambo, do Cais, da Calunga, Bonita, do Cemitério, da Encruzilhada, do Fogo, do Arco-Íris, do Cruzeiro, Cigana, do Mato, da Lua, do Sol, Ganga, Tiriri, Tranca-Ruas, das Almas, do Mangue, do Lodo, do Mar, etc...

Essa entidade proucura a luz para sua evolução espiritual pois percebeu que seu modo de vida não a levou a nada.

Laroye Dona Messalina